sexta-feira, agosto 24, 2018

A estagnação eleitoral de Soliney Silva.


Poucos líderes políticos na história recente do Maranhão regrediram tão rápido como Soliney Silva, ex-prefeito de Coelho Neto, e ex-deputado estadual por três mandatos consecutivos.
Ex-prefeito de Coelho Neto, Soliney Silva. 

Alguém que iniciou a sua carreira politica tão novo, próspera e emergente, que tinha tudo pra ir mais longe, mas com a mesma proporção está se vendo desmoronado.
 Para o sucesso, na maioria das vezes existem muitos que usam de diferentes artifícios; no caminho do fracasso não é necessário tanto erros.

   Em 1992, se elegia para vereador em Coelho Neto, chegando à presidência da Câmara um jovem que embora tenha sido produzido nas velhas práticas do sistema eleitoral “corrupto e opressor”, mas passou a carregar em seus ombros a esperança de melhores dias de muita gente.  

Em 1996, por um irreparável erro de estratégia do então deputado estadual Bacelar, Soliney se consolida como um o líder absoluto da oposição, pavimentando o caminho para se eleger dois anos depois, deputado estadual pelo PDT, de Jackson Lago.

De 1999 a 2008, Soliney Silva passou sendo deputado estadual de expressiva votação e de destaca participação na politica em nível de Estado, conquistando em Coelho Neto e em outras partes do Maranhão mais do que correligionários, amigos-seguidores.
                        O fator Solon Silva!
Seja na politica ou em quaisquer segmentos da vida, você não consegue fazer nada só e muito menos sem dá oportunidades aquém que lhe cerca. No caso de Soliney injustiçar e abandonar o seu irmão Solon Silva, foi o seu primeiro grande erro.

Enquanto Soliney era livre para fazer campanha, Solon era quem fazia e honrava os compromissos. Por nunca ter sido reconhecido em nada ele abandona o barco do irmão e a coisa começa a desmoronar. Soliney passou a “marcar como sem falta e faltar como sem dúvida”.

É claro que outros erros cometidos pelo então líder em crescimento foram se acumulando, e Soliney já não tinha ao seu lado além de Solon, outros amigos que ele envaidecido pelo poder tinha abandonado pelo meio do caminho na busca sedenta pelo poder.

Sem credibilidade no que falava aos eleitores e líderes políticos (parceiros de seu projeto politico de Maranhão a fora), Soliney ainda mantinha no âmbito do Parlamento estadual um nome e uma fama de hábil negociador, mas ao ter pela justiça o seu nome relacionado à agiotagem, até isso passou a desmoronar.

Os bastidores da Assembleia Legislativa que o diga: não fosse sua esposa Suely Silva, a CPI da agiotagem teria avançado na Assembleia Legislativa, e Soliney provavelmente seria cassado.

Encurralado em São Luís e com o seu poder de fogo ameaçado ali mesmo era pra ter se aniquilado politicamente, sem ter que fazer durante oito anos um grande mal à Coelho Neto, não fosse Dra. Márcia Bacelar cometer o maior erro politico de sua historia; “Ferreira” rachada com o então prefeito Magno Bacelar, Soliney resolve atender aos pedidos de seus correligionários em Coelho Neto, o de ser candidato a prefeito pela terceira vez, mas agora com chances reais de ser eleito.

 O “Ruim por se só se destroem” Soliney não podia sair da Assembleia Legislativa deixando a aparência de bom, pois ele não é bom, apenas usa uma máscara.

Com a prefeitura de Coelho Neto em mãos ele agora negocia muitas emendas “carimbadas” com seus colegas deputados para calçamentos, estradas vicinais e outras coisas, mas enganada todo mundo. Quem foçou para receber ainda pegou uma “esculhambação” pontapé e bufetes como o então deputado estadual Joaquim  Haickel nos corredores da Mirante.

Coelho Neto recebeu muitos recursos na era Soliney, mas poucos, ou quase nada foi aplicado corretamente. Sua gestão fez o maior cemitério de obras inacabadas de Coelho Neto, e só ampliou o “ciclo vicioso” de corruptos e corruptores. Durante oito anos Soliney não cresceu em nada, pelo contrário a cada dia que passava ia se estagnando e acabando com Coelho Neto.

“Ficha suja” por muitos anos, Soliney amarga à solidão por não ter criado uma rede de amigos e correligionário-militantes verdadeiros, que viessem a lhe defenderem por ideologia como os pioneiros que iniciaram a quem ele não soube cativar, mas abusou de suas bondades voluntarias até iniciar a sua queda no ostracismo e “anonimato sepulcral” que está entrando. 

 Cercado pelos “$ amigos $ intimo do poder” o então prefeito de Coelho Neto, esqueceu quem realmente lhe ajudou a chegar lá. Ingrato, o Sol que tinha tudo para brilhar e avançar com seguidores ideologicamente inarredáveis, degradado e fadado ao inevitável fracasso Soliney já não administra nem uma boa politica de aliança com o velho Cruz de Guerra, que se mantem ao seu aliado apenas pelo o seu famoso histórico “de não deixar um amigo pelo meio do caminho em plena batalha”.

O mais recente e grave erro de sua melancólica e combalida carreira politica, é insistir em ser candidato sem ter a mínima condição.  Ambicioso o “Ficha suja”, como chama o Blogueiro Homero Lima, nunca dá chances aos seus aliados, “quer pra saco e pra o bisaco”, vai implantar dúvida e desilusão e por ultimo, debandada. O eleitor quer do seu líder respeito e consideração.

É só lembrar o estrago em sua “densidade eleitoral” que a própria Dra. Márcia Bacelar fez quando tentou tocar uma candidatura com sérios problemas na justiça, que não deu em nada.

Com este gesto irresponsável de querer ser candidato a qualquer custo mesmo sabendo que não vai a lugar algum, colherá péssimos resultados na disputa de 2020.


Nenhum comentário:

Postar um comentário