O vereador
Osmar Aguiar (PT), fez uso da tribuna no Grande Expediente na última segunda
(18), para tratar sobre a questão de emprego diante do atual cenário vivido
pelo município.
Ele disse
que era necessário olhar a situação para além das concepções políticas, mas com
a necessidade de buscar alternativas para um município sem emprego, com o Grupo
João Santos praticamente fechado e com dificuldade de arrecadação.
Falou que o
momento não era de procurar culpados (fez referência ao ex-prefeito Soliney que
contratava professores a R$ 200 reais, ao não pagamento dos repasses ao INSS e
a dívida milionária de empréstimo contraído junto à Caixa no início da década
de 90 – com os dois últimos casos sendo a causa do bloqueio do Fundo de
Participação dos Municípios – FPM).
Aguiar
também discorreu sobre vários fatores econômicos, educacionais, financeiros,
trabalhistas que agravam o cenário de crise vivido pelo município.
Em outro
momento ele apontou como ponto positivo do atual governo municipal o maior
tempo de permanência do professor em sala de aula, já que até 2016 nas quintas
e sextas-feiras a atuação era feita por um voluntário, na sua maioria das vezes
sem formação e preparo para atual em sala de aula comprometendo a qualidade do
ensino (refletido no Índice de Desenvolvimento da Educação – IDEB).
O edil fez
algumas sugestões que podem ser executadas no município como forma de gerar
emprego utilizando as matérias primas do município e abrindo frentes de
trabalho em pequenas siderúrgicas para produção de cadeiras, uso do bambu para
confecção de acessórios/produtos/equipamentos, além das estratégias de como
pode ser aproveitada as terras do município que estão sem uso.
Ao final o
parlamentar propôs uma grande frente envolvendo Governo do Estado, deputados,
senadores, Executivo e a própria Câmara para unir forças em torno do tema e da
busca de saídas para o município.
Assessoria
de Comunicação da Câmara.
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