quarta-feira, março 27, 2019

Adelmo Soares elogia Projeto Sorrir e questiona lei que altera limites do Parque Nacional dos Lençóis


Evandro Júnior / Agência Assembleia.
Na sessão plenária desta terça-feira (26), o deputado Adelmo Soares (PCdoB) destacou a importância do Projeto Sorrir, voltado para atendimento odontológico, de iniciativa do Governo do Estado do Maranhão. O projeto funciona na Unidade de Especialidades Odontológicas do Maranhão, instalada ao lado da Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados (FEME), na Praia Grande.

Adelmo Soares elogia Projeto Sorrir e questiona lei que altera limites do Parque Nacional dos Lençois
Ele ressaltou que, em seu primeiro ano de funcionamento, o projeto contabilizou 57 mil atendimentos. Além disso, fez uma referência especial ao governador Flávio Dino (PCdoB) e a todo o corpo técnico ligado à iniciativa. “Trata-se de um importante projeto, voltado para quem mais precisa e precisamos expandi-lo para outras localidades. Quem conhece, sem dúvida, quer levar um serviço de Odontologia de excelência como esse para sua região”, elogiou.
O deputado destacou o trabalho dos dentistas envolvidos e salientou o nome do secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, por conceber um projeto que garante à população o direito de sorrir. “E aqui seremos a voz da Odontologia do Maranhão, para ajudar a garantir saúde bucal àqueles que mais precisam, pois entendemos que a saúde começa pela boca”.
No mesmo pronunciamento, o parlamentar falou sobre o Projeto de Lei do Senado 465/2018, que altera os limites do Parque Nacional dos Lençois Maranhenses, criado pelo Decreto 86.060, de 2 de junho de 1981, e localizado na área de abrangência dos municípios de Primeira Cruz, Santo Amaro do Maranhão e Barreirinhas.
“Só em Barreirinhas, 23 comunidades estão dentro dos limites do Parque Nacional dos Lençois Maranhenses. O objetivo é muito obscuro, quando se coloca que é para o turismo sustentável. Como nós podemos imaginar se fazer uma nova delimitação excluindo algumas áreas sem comunicar aquelas famílias que estão lá há vários anos?”, questionou.
 Adelmo Soares reiterou que a Assembleia Legislativa do Maranhão não poderá ficar em silêncio, assistindo à demarcação do seu patrimônio turístico, “apenas por bel prazer de a ou de b ou por interesses empresariais. “Por isso, é importante levantarmos a voz e lutar para não permitir a demarcação dessa área territorial sem consultar a quem o assunto mais interessa, ou seja, a comunidade lá residente”, finalizou. 

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