Evandro
Júnior / Agência Assembleia.
Na sessão
plenária desta terça-feira (26), o deputado Adelmo Soares (PCdoB) destacou a
importância do Projeto Sorrir, voltado para atendimento odontológico, de
iniciativa do Governo do Estado do Maranhão. O projeto funciona na Unidade de
Especialidades Odontológicas do Maranhão, instalada ao lado da Farmácia
Estadual de Medicamentos Especializados (FEME), na Praia Grande.
Ele
ressaltou que, em seu primeiro ano de funcionamento, o projeto contabilizou 57
mil atendimentos. Além disso, fez uma referência especial ao governador Flávio
Dino (PCdoB) e a todo o corpo técnico ligado à iniciativa. “Trata-se de um
importante projeto, voltado para quem mais precisa e precisamos expandi-lo para
outras localidades. Quem conhece, sem dúvida, quer levar um serviço de Odontologia
de excelência como esse para sua região”, elogiou.
O deputado
destacou o trabalho dos dentistas envolvidos e salientou o nome do secretário
de Estado da Saúde, Carlos Lula, por conceber um projeto que garante à
população o direito de sorrir. “E aqui seremos a voz da Odontologia do
Maranhão, para ajudar a garantir saúde bucal àqueles que mais precisam, pois
entendemos que a saúde começa pela boca”.
No mesmo
pronunciamento, o parlamentar falou sobre o Projeto de Lei do Senado 465/2018,
que altera os limites do Parque Nacional dos Lençois Maranhenses, criado pelo
Decreto 86.060, de 2 de junho de 1981, e localizado na área de abrangência dos
municípios de Primeira Cruz, Santo Amaro do Maranhão e Barreirinhas.
“Só em
Barreirinhas, 23 comunidades estão dentro dos limites do Parque Nacional dos
Lençois Maranhenses. O objetivo é muito obscuro, quando se coloca que é para o
turismo sustentável. Como nós podemos imaginar se fazer uma nova delimitação
excluindo algumas áreas sem comunicar aquelas famílias que estão lá há vários
anos?”, questionou.
Adelmo
Soares reiterou que a Assembleia Legislativa do Maranhão não poderá ficar em
silêncio, assistindo à demarcação do seu patrimônio turístico, “apenas por bel
prazer de a ou de b ou por interesses empresariais. “Por isso, é importante
levantarmos a voz e lutar para não permitir a demarcação dessa área territorial
sem consultar a quem o assunto mais interessa, ou seja, a comunidade lá
residente”, finalizou.
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