A Operação
Desatino, deflagrada nesta quarta-feira, 5, pela Polícia Federal, em parceria
com a Controladoria-Geral da União (CGU) aponta possível superfaturamento num
contrato de R$ 5,7 milhões para prestação de serviços médicos clínicos e em
diversas especialidades.
Desse total,
segundo auditoria da CGU, R$ 1,9 milhão podem ter sido desviados dos Fundo
Municipal de Saúde (FMS). A investigação começou a partir da denúncia de um
cidadão, recebida na Polícia Federal.
“A CGU
realizou análise da contratação promovida pelo município, no âmbito do Pregão
Eletrônico nº 003/2020 e instrumentalizado no Contrato PE nº 45/2020, no valor
de total de R$ 5.770.000. Os auditores constataram que o preço base
encontrava-se 77,4% acima dos preços de mercado, resultando em potencial
prejuízo de R$ 1.931.976 aos cofres públicos”, diz a Controladoria-Geral da
União.
A
irregularidade também incluía a contratação e subcontratação de empresas
pertencentes a gestores do Hospital Municipal Dr. Antenor Vieira de Moraes e da
Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo
com a PF, a empresa vencedora da licitação pertence a um médico que foi lotado
no gabinete do prefeito de Brejo até fevereiro do ano passado. Os federais
apontam, ainda, que a contratada não possuía capacidade técnico-operacional
para executar serviços compatíveis, em características e quantidades, aos do
objeto da licitação, e não possuía registro de inscrição no Conselho Regional
de Medicina do Maranhão (CRM-MA) na data de realização do referido pregão.
Do Blog do
Gilberto Leda
Nenhum comentário:
Postar um comentário