Por Lázaro Albuquerque.
Há poucos
dias fiz um pequeno texto com uma foto do Gustavo em família, com o título “ O
Sonho que Eu Tive”. No meu texto, eu disse ter visto o Gustavo, em sonho, longe
da UTI de um hospital de Teresina, cheio de saúde.
O meu sonho se realizou ontem. Infelizmente, de maneira oposta ao que sonhei: o
Gustavo já está longe da UTI do hospital de Teresina. Mas, nele, deixou sua
preciosa vida junta com a doença que o abateu. Embalde, os dias de sofrimento,
lutando pela vida. Não teve jeito. Não foi que sonhei.
A morte não é o fim da vida, mas a conclusão dela. Conclui-se vida vivendo.
Gustavo concluiu a dele com honras de um cidadão honesto e íntegro.
Gustavo teve os dois tempos do pretérito ( passado) do indicativo do verbo viver:
Gustavo viveu, Gustavo vivia. Gustavo viveu para honrar o Gustavo que vivia.
Digo isso porque acompanhei o Gustavo que viveu e o Gustavo que vivia.
Conheci o Gustavo nas nossas juventudes, na Beira do Rio, em Duque Bacelar,
quando ele chegou do interior do município para estudar na cidade. Ele foi
morar na casa de uma tia minha, chamada Gracinda. Da casa de minha tia, surgiu
minha amizade com o Gustavo, que durou até ontem, com ele vivo, e vai dura para
eternidade que Deus lhe deu, enquanto a minha chega.
Na foto do meu sonho, coloquei o Gustavo com a família, simbolizando a
felicidade do meu sonho. Na foto de hoje, coloco o Gustavo com uma criancinha,
simbolizando o anjo que vai entregar o Gustavo a Deus, no Céu.
Fique com ELE, meu compadre. E tenha uma feliz viagem!
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