terça-feira, setembro 28, 2021

Incidente deixa 39 trabalhadores presos em uma mina no Canadá

 



INCIDENTE EM MINA | A Vale informou que 39 funcionários canadenses que estão presos desde domingo após um incidente em uma mina na cidade de Sudbury, em Ontário, no Canadá, estão bem e que espera que a operação de resgate, que já foi iniciada, termine na noite desta segunda-feira.


"Todos estão seguros, com acesso a água, alimentos e remédios", disse a empresa em nota. "Os empregados sairão por meio de um sistema de escada de saída secundária com o apoio da equipe de resgate da empresa."


De acordo com a mineradora, os funcionários ficaram presos depois que "uma pá escavadeira que estava sendo transportada no acesso à mina subterrânea se desprendeu, bloqueando o shaft (poço) e, com isso, indisponibilizando o meio de transporte dos empregados".


No momento do ocorrido, na tarde de domingo, os funcionários estavam no subsolo e foram imediatamente para os postos de refúgio. A Vale ainda acrescentou que está se comunicando frequentemente com os funcionários desde o incidente. De acordo com o jornal Toronto Star, os funcionários estariam entre 900 e 1.200 metros de profundidade.


Os funcionários sairão do local por meio de um "sistema de escada de saída secundária", com ajuda da equipe de resgate da empresa, disse a mineradora. As ações da Vale no Brasil caíram após a notícia do incidente.


Pascal Boucher, coordenador em Sudbury do sindicato Metalúrgicos Unidos, disse que os funcionários conseguiram fazer ligações do poço da mina, tanto para se comunicar com as equipes de resgate quanto para ligar para parentes.


— Embora estejam um pouco entediados e não haja nada para fazer, eles estão indo muito bem — disse Boucher ao Toronto Star.


O governador de Ontário, Doug Ford, disse no Twitter que "nossos pensamentos estão com os 39 mineiros presos no subsolo em Sudbury".


"Entendemos que esse resgate levará algum tempo e estamos muito aliviados em saber que os mineiros não estão feridos", escreveu Ford.


Foto:  Adriano Machado / Reuters 

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