quarta-feira, novembro 28, 2018

Bardal cobrava ‘pedágio’ de R$ 100 mil por cada assalto a banco realizado no Maranhão


Um fato curioso chamou atenção na operação conjunta desencadeada pelo Gaeco e a Seccor, nesta quarta-feira (28), que resultou na prisão do delegado Tiago Mattos Bardal, do investigador de polícia João Batista de Sousa Marques e dos advogados Werther Ferraz Junior e Ary Cortez Prado Junior.


Tiago, na condição de chefe da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), usava seu homem de confiança, o investigador de polícia João Batista de Sousa Marques, para cobrar uma espécie de “pedágio” de organizações criminosas especializadas em roubos a bancos e caixas eletrônicos.

Para não se expor, o delegado fazia a intermediação criminosa por meio dos advogados Werther Ferraz Junior e Ary Cortez Prado Junior, estes, moradores da região tocantina e ligados ao crime organizado. As investigações apuraram que Bardal recebia R$100 mil por assalto realizado em território maranhense, isto é, extorquia  os assaltantes para evitar as prisões de líderes e dos demais envolvidos.
E MAIS…
As ordens judiciais de mandados de prisões foram expedidas pela 1ª Vara Criminal de São Luis. Os policiais presos seguem para a Delegacia da Cidade Operária e os advogados para o sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça. A engenharia criminosa, a princípio, remonta aos anos de 2015 e 2016. As investigações agora é para apurar a participação de outros policiais no esquema criminoso. Também foram realizadas buscas nas residências dos presos. As ações ocorreram, simultaneamente, em São Luis e Imperatriz.


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