terça-feira, abril 30, 2019

Deputado Adelmo Soares participa de seminário sobre feminicídio em Caxias




Assecom / Dep. Adelmo Soares.

Numa tarde de diálogo e palestras, no auditório da UNIFACEMA, completamente lotado, o “I Seminário Juntos Por Elas: As várias faces da violência contra a mulher” contou com a presença de diversas autoridades e especialistas no assunto, como Andreia Marreiro Barbosa, mestra em Direitos Humanos e Cidadania; Maria das Dores, doutora em Ciências da Saúde; Valdênia Menegon, doutoranda em História; além de Mônica Benício, mestranda em Arquitetura e militante em direitos humanos, ex-companheira de Marielle Franco, a ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em março de 2018. 

 Deputado Adelmo Soares participa de seminário sobre feminicídio em Caxias

O seminário apresentou números de feminicídio no país e debateu soluções para a problemática da violência, como frisou a secretária da Mulher de Caxias, Aureamélia Soares. “A nossa intenção é ficar mais próximos da rede de proteção para combatermos de fato a violência contra a mulher. Estamos realizando este seminário para conscientizar as pessoas sobre o assunto, com a presença de mais de 400 inscritos. É um tema enriquecedor, porque vamos conscientizar a população, os acadêmicos e temos que dar uma solução. O foco é esse: combater a violência de todos os tipos: moral, física, sexual, o assédio, dentre outras”, destacou. 


Presente ao evento, que trouxe para o debate sociedade civil, lideranças locais e estaduais, além do prefeito Fábio Gentil e toda a comitiva, o deputado estadual Adelmo Soares (PCdoB) frisou a importância de não se calar diante do tema, cada vez mais urgente para a sociedade: “Falar sobre violência contra a mulher é preciso, pois, diariamente, são inúmeros os casos noticiados, não apenas aqui no Maranhão, como em todo o país. O seminário reforça exatamente esta urgência. A luta precisa ser de todos. A presença de Mônica neste evento destaca ainda mais a necessidade de que não nos podemos calar, e que queremos respostas. Estamos há um ano aguardando as respostas de quem mandou matar Marielle, e iremos continuar na luta por Marielles, Marias, Joanas, Amandas e tantas outras”, pontuou.  

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