A parlamentar se posicionou contra a sustação do Decreto, defendendo que esta medida afetaria dezenas de famílias de pequenos agricultores.
A pauta da reunião ordinária da Comissão de Agricultura Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, realizada na manhã desta terça-feira (05/09), colocou à prova a insatisfação da deputada federal Luana Costa com algumas iniciativas tomadas pela Presidência da República e alguns de seus colegas na Câmara dos Deputados.
A reunião da comissão que a parlamentar integra tratou da aprovação de Decreto Legislativo que visava “sustar” os efeitos do Decreto de 1º de abril, que promoveu a reforma agrária de uma fazenda situada no Estado da Bahia (assinado pela então presidenta Dilma Roussef).
Em seu voto nominal, a parlamentar se posicionou contra a sustação do Decreto, defendendo que esta medida afetaria dezenas de famílias de pequenos agricultores, que foram assentados na área da fazenda e agora se utilizam dessas terras para tirar seus sustentos.
Durante a reunião, a deputada Luana Costa disse que em apenas seis meses de parlamento percebe que existe no Congresso Nacional uma luta muito árdua de blocos apenas pelo poder, sem pensar em dar condições às pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social e produtiva de ascenderem produtivamente e melhorar a condição de vida de suas famílias. “Estou há apenas seis meses na Câmara dos Deputados e às vezes me assusto com determinadas coisas que acontecem, como, por exemplo, colocarmos em pauta a possibilidade de retirarmos 20 famílias que estão assentadas após um decreto presidencial”, disse a deputada.
Luana Costa finalizou sua fala, posicionando-se contra a sustação do Decreto em favor dos agricultores familiares. “Quero dizer que me junto àqueles que acham absurdo o interesse, inclusive da Presidência da República, de sustar um decreto, que significa um avanço social, que foi assentar famílias que precisam ter onde morar”, arrematou a parlamentar.
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