Em uma solenidade no Ministério de Infraestrutura, presidida pelo ministro Tarcísio de Freitas, a empresa maranhense Grão Pará Multimodal (GPM), com sede em São Luís e fundada pelos portugueses Paulo Salvador e Nuno Marins, que moram em São Luís há 10 anos já com cidadania brasileira, foi assinado um contrato para de adesão para a construção de uma ferrovia que ligará Alcântara a Açailândia, diretamente na Ferrovia Norte Sul. Em Alcântara, eles já têm a autorização para fazer um porto gigantesco, que poderá receber os maiores navios do mundo, e que possui características que nenhum outro porto fora do Maranhão possa igualar.
Faltava a ferrovia para garantir que grandes cargas, de outros estados e do Centro Oeste, pudessem chegar com grande vantagem, baixos fretes, que só os grandes navios podem oferecer. O porto e a ferrovia, com essas características, são chamadas pelos técnicos de corredores logísticos de transporte de cargas, notadamente se o destino for para o exterior. E a ferrovia agora veio, garantida por esse contrato. Com 520 km de extensão e um investimento gigantesco, a notícia causou grande destaque em todos os jornais do Sul e do Sudeste. São bilhões de reais de investimento, um investimento que há muitos anos não tínhamos notícia no estado. O coordenador da Bancada Maranhense no Congresso Nacional, deputado federal Pedro Lucas, estava lá, ele que sempre lutou para tornar realidade esses grandes investimentos.
Bem meus amigos, mas o que quero passar para vocês é o que isso representa para a classe trabalhadora especializada ou não. Só a ferrovia vai criar cerca de 100 mil empregos temporários e permanentes. E o porto, que é privado, mais ou menos o mesmo tanto, temporários e permanentes.
Só investimentos trazem tantos empregos e por isso deveremos lutar por eles. Temos que unir o estado em torno desses investimentos, pois os trabalhadores ganharão, assim como toda a sociedade.
E Brandão, o vice-governador, me disse que vai lutar com tudo o que dispor para assegurar investimentos para o estado.
José Reinaldo Tavares
Nenhum comentário:
Postar um comentário