sexta-feira, fevereiro 02, 2018

Documento da Polícia Civil desmente nota do Hospital Materno Infantil de Pinheiro

Despacho de flagrante assinado pelo delegado da Polícia Civil, Tiago Medeiros, no momento da prisão do médico Paulo Roberto Penha Costa, acusado de homicídio culposo por se negar a atender um recém-nascido na madrugada desta quinta-feira (01), garante que o bebê chegou com vida ao Hospital Materno Infantil de Pinheiro.
O documento desmente nota divulgada pelo próprio hospital que defendeu a postura do médico plantonista, ao afirmar que o bebê oriundo de São Bento já estaria morto, jogando a culpa na enfermeira que acompanhava ambulância por supostamente ter aplicado uma medicação errada.
De acordo com o despacho policial, o impasse durou cerca de uma hora e a criança morreu já no estacionamento da delegacia, após ter o pedido de socorro negado na unidade.
O delegado relata ainda o desinteresse do médico em atender o recém-nascido. “Se a criança morrer não é minha responsabilidade”, teria dito o doutor.
Paulo Roberto responderá ao processo em liberdade, após pagar fiança no valor de R$ 47 mil.

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