domingo, fevereiro 18, 2018

Márcio Jerry diz que governistas estão preparados para vencer as eleições e comenta sobre mudanças no governo Flávio Dino

Em entrevista exclusiva a O Imparcial, o secretário de Comunicação e Articulação Política do governo Flávio Dino, Márcio Jerry, arma categoricamente: “Estamos preparados para vencer. A base é a gestão com imenso repertório de realizações num momento em que o país atravessa sua mais grave crise econômica”. Ele adianta que o governador ainda não definiu a data da reforma administrativa, com a substituição de pelo menos nove auxiliares diretos.


Sobre os primeiros movimentos de descontentamento esboçado na Assembleia Legislativa, inclusive por deputados da base aliada, Jerry assegura que o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares – um dos que se desincompatibilizarão do cargo –, mantém estreito relacionamento com todos os parlamentares. “As divergências que aparecem são normais, expressam as tensões pré-eleitorais, mas todas absolutamente contornáveis. Em síntese, teremos no ano eleitoral a mesma relação de colaboração e respeito recíprocos”, acredita.

Jerry abordou, ainda, a polêmica disputa entre deputados aliados de Flávio Dino pela segunda vaga de candidato ao Senado, entre José Reinaldo (DEM), Eliziane Gama (PPS), Waldir Maranhão e o petista Márcio Jardim. “É necessário colocar sempre à frente a agenda da mudança que ocorre no Maranhão, tudo sem desmantelar a coalizão, formada até agora por 14 partidos”.

OIMPARCIAL – Quando o governador Flávio Dino deve anunciar a reforma administrativa, prometida por ele para depois do carnaval, com a saída de pelo menos oito ou nove auxiliares diretos dele, para disputar as eleições de outubro?
MÁRCIO JERRY – Ele ainda não definiu o prazo, mas é próximo, dado o calendário eleitoral.
Já estão definidos
Os nomes que irão ocupar as respectivas pastas, também dito por Flávio Dino que mais de 90% seriam os adjuntos?

O governador Flávio Dino ainda não tratou do assunto, muito embora a essa altura certamente tenha um rascunho geral. Há uma ideia de dar continuidade nas pastas, de implantar soluções “domésticas”.
Como o PCdoB está se preparando para a campanha e com quantos candidatos a deputado estadual e federal?

O PCdoB tem uma grande responsabilidade na medida em que é o partido que, por ser o do governador Flávio Dino, lidera a coalizão. Partido muito motivado, presente em todos os municípios, com uma grande bancada na Assembleia Legislativa que conta, inclusive, com o presidente da Casa, deputado Othelino Neto. Teremos cerca de 20 candidatos a estadual e dois a federal. Estamos dando formatação final ao projeto eleitoral para estadual e federal.

Ano eleitoral é sinônimo de enfrentamentos entre parlamentares. Como o governo vai agir para acalmar previsíveis descontentamentos de deputados em razão das ações nos redutos deles – já esboçados no plenário da Assembleia Legislativa –, e de prefeitos em relação às ações do governo?

O governo Flávio Dino tem mantido uma relação muito boa com a base parlamentar. O secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, mantém estreito relacionamento com todos. As divergências que aparecem são normais, expressam as tensões pré-eleitorais, mas todas absolutamente contornáveis. Em síntese, teremos no ano eleitoral a mesma relação de colaboração e respeito recíprocos.

O senhor, como pré-candidato a deputado federal, vai continuar na articulação informal do governo, a exemplo do que tem feito no cargo de secretário?

Presido o PCdoB estadual, integro a Executiva Nacional do partido e tenho estado à frente da gestão política do governo nestes três anos. Natural, pois, que eu continue participando, a partir de abril, mas em outra dimensão.

Há dificuldade do governador, do qual o senhor é articulador político, em acomodar sem crise a indicação do segundo nome ao Senado, entre José Reinaldo, Eliziane Gama, Waldir Maranhão e Márcio Jardim?

Temos um método bem definido, segundo o qual a decisão deve resultar de entendimentos entre as forças partidárias. É necessário colocar sempre à frente a agenda da mudança que ocorre no Maranhão, mantendo a ampla coalizão, construindo consensos progressivamente e acomodando de forma democrática os justos pleitos dos que almejam integrar a chapa ao Senado. São todos companheiros e companheiras comprometidos com as mudanças que ocorrem no Maranhão sob liderança de Flávio Dino.

Quantos partidos já estão definidos para compor com o PCdoB na campanha deste ano? É verdade que já existem 14 legendas incorporadas ao leque de alianças avistas?

Ampliamos a coalizão de 2014 e, de fato, temos hoje 14 partidos em permanente diálogo e participando da base do governador Flávio Dino. Além dos partidos, consideramos sempre muito importante que a aliança “Partido do Maranhão” tenha a presença e participação dos movimentos sociais. É uma aliança partidária e social, portanto, de forte inserção em nosso estado.

A candidatura de Roseana, em sua visão, traz alguma ameaça ao favoritismo de Flávio Dino, até agora, na disputa do governo? E se surgir outros nomes de peso, como Roberto Rocha ou Eduardo Braide?

Estamos preparados para vencer. O governador Flávio Dino faz uma gestão que possui um imenso repertório de grandes realizações num momento em que o país atravessa sua mais grave crise econômica. Flávio Dino vem confirmando como governador a imensa capacidade já demonstrada em todos os espaços que atuou. Em meio a tanta crise, um governo marcado pela honestidade, transparência, prioridade aos que mais precisam e muito trabalho; um governo que os maranhenses aprovam e por isso mesmo, tenho plena convicção, reelegerão para o Maranhão continuar no rumo certo sob liderança deste grande líder Flávio Dino.


(De O Imparcial e blog do Marrapá)

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