O Tribunal Superior Eleitoral, preocupado com as ações do crime organizado nas eleições, solicitou profunda investigação ao Serviço de Inteligência do Governo Federal em quatro estado;, dentre eles o Maranhão. A ABIN e Polícia Federal já receberam relatórios com base na eleição de 2016.
O receio do TSE é que o crime organizado amplie sua área de atuação e exerça influência no resultados dos pleitos. Facções criminosas e milícias dominaram a eleição passada em zonas eleitorais do Rio de Janeiro e estenderam até outros estados, como São Paulo, Amazonas e Maranhão.
Aqui em nosso estado o crime organizado monta seus currais eleitorais em diversas cidades, onde o poder do dinheiro e das armas fala mais alto. E ousado quem pretende combater, como acompanhamos mortes durante e depois da eleição de 2016.
Dominadas por políticos, inclusive com mandatos, as facções também apresentam cara de santo, distribuindo cestas básicas, eletrodomésticos, terrenos, construindo igrejas, carne bovina, e outros tipos de alimentos, mas com o objetivo único de dominar os votos.
A cada eleição, centenas de militares, até das Forças Armadas, se deslocam para as zonas de conflitos políticos, geralmente onde existem as disputam entre os caciques.
Imperatriz já foi um exemplo de domínio do crime organizado atuando na política, mas ultimamente se parece mais civilizada. Ainda persiste o pode da bala em vários municípios e, em muito deles, com o apoio das autoridades policiais locais. Lamentável.
Blog do Luis Cardoso.
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