quarta-feira, abril 11, 2018

"O QUE PEDI AO PSDB", DIZ ZÉ REINALDO EM ARTIGO.

                                                   Deputado Federal José Reinaldo e pré-candidato a Senador. 


Por José Reinaldo. 
Foi com muita alegria que me filiei ao PSDB. Partido grande, imprescindível ao país, com relevantes serviços prestados à modernização do Brasil, principalmente no controle da inflação e no equilíbrio fiscal e que tem em seus quadros pessoas muito experientes e capazes.

Recebi do líder Nilson Leitão o convite para participar mais do debate nacional, me dando tempo para falar em nome do partido. E fiquei muito honrado pela forma como me acolheram, com presença marcante da bancada na minha filiação, realizada no gabinete do senador Roberto Rocha, presidente regional do partido. Deu-me grande alegria a presença de Sebastião Madeira, político com ampla tradição no partido.

O senador Tasso Jereissati, velho amigo, ao saudar-me, relembrou passagens marcantes do nosso passado, quando participei da renovação da política cearense comandada por ele, fazendo palestras a seu convite, tanto como Superintendente da Sudene, como Diretor Geral do DNOS.

Tasso lembrou que levei para debate o Projeto da Transposição do Rio São Francisco para o Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, que fizemos no DNOS e que apanhei muito da imprensa sulista, que considerava o projeto uma loucura. Hoje, no entanto, todos querem ser donos da iniciativa, que é considerada imprescindível ao nordeste e, ainda não concluído, já atende a mais de um milhão de pessoas. O senador Lembrou também da ferrovia Norte-Sul, quando fui violentamente atacado pela imprensa do sul e sudeste e hoje, igualmente, todo mundo a quer e ela ainda não foi inteiramente concluída.

O Senador Roberto Rocha também foi muito simpático e agradeço as suas palavras amigas, ele que é o candidato do nosso partido ao governo do estado.

O PSDB é o veículo ideal que pode ajudar muito o Maranhão a resolver as suas principais mazelas, expressas cruelmente nas mais de um milhão de famílias excluídas, vivendo do Bolsa Família e de outras transferências federais que, ao final, perpetuam a pobreza e suas dificuldades. 

Falta ao partido programas e projetos para o Nordeste pobre, desesperançado, excluído e necessitado de uma solução para a situação de grande parte de sua população. Um partido do porte do PSDB, formulador de políticas essenciais para a estabilidade do país, precisa participar ativamente na busca de uma solução para um dos problemas mais graves do Brasil, que se agudiza cada vez mais e que leva a eternização de programas assistencialistas hoje imprescindíveis como o Bolsa Família, mas que infelizmente, conforme relatório recente do Ministério do Desenvolvimento Social, mostram que ele não acaba com a pobreza e nem com a desigualdade social, porque não tem a chamada porta de saída do programa.   

Dessa forma, sugeri ao partido na minha filiação, que criasse uma comissão interna para discutir e propor um programa que oferecesse uma solução de combate à desigualdade social, à pobreza e a exclusão presentes no nordeste brasileiro. Com muitos políticos da região em seus quadros, o líder Nilson Leitão acolheu de imediato a sugestão e, desse modo, o partido passa a ser poderoso instrumento político na solução do maior problema brasileiro na atualidade.

Eu, que tenho me dedicado a encontrar uma solução para o nosso estado, fiquei muito feliz ao fazer parte de um instrumento poderoso para estudar a sério uma solução para o Maranhão e para o nordeste brasileiro.

Também fizemos uma reunião da Frente Parlamentar para Modernização do CLA em Alcântara. O assunto principal foi o fundo para financiar projetos das comunidades quilombolas e das comunidades tradicionais de Alcântara, visando melhorar a vida de tantos maranhenses com a inserção daquele município como sede do Centro espacial Brasileiro, um dos melhores do mundo. 

A aceitação foi geral e tivemos duas sugestões importantes: a gestão do fundo deverá ser feita pela Fundação Palmares e haverá no Conselho do Fundo um representante da Agência Espacial Brasileira.

Na terça-feira tenho uma audiência marcada com o Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Rossato, e devemos ter a confirmação do apoio da Aeronáutica à ideia que já tem o apoio da Agência Espacial Brasileira. Depois disso, vou procurar fazer um consenso dentro da Câmara e pretendo marcar uma reunião da bancada maranhense, buscando o apoio necessário para aprovação do projeto.

E nesse percurso vamos ajudando o Maranhão a encontrar seu caminho entre os grandes estados brasileiros.

Em tempo, considero muito bom o projeto de Pedro Fernandes para melhorar os critérios de distribuição dos fundos constitucionais de participação. É uma pena que Pedro, com tanta experiência no parlamento, não queira mais se candidatar.

Perde o Maranhão.


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