O juiz Iran Kurban Filho, da comarca de Barra do Corda, atendeu pedido da Polícia Civil e determinou a quebra de sigilo telefônico de oito pessoas envolvidas na morte do ex-prefeito do município, Mariano de Sousa, conhecido como “Nenzim”, assassinado no dia 06 de dezembro de 2017 com um tiro no pescoço.
Entre os suspeitos que são alvo da medida cautelar estão o filho da vítima, Júnior Nenzim, suspeito de planejar o crime e o ex-vaqueiro da fazenda de Nenzim, Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, ambos estão presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Além da dupla, também terão o sigilo telefônico quebrado Francisco Deyvede de Correia de Freitas, Antônio Carlos de Lima Bessa, Francisco Pereira de Oliveira, Antônio Morais Silva Filho e José Benigno Frazão e Felix da Silva.
A motivação do crime ocorreu porque Júnior estaria roubando gado da fazenda do pai para quitar dívidas com agiotas. A Polícia ainda investiga quem foi o autor do disparo fatal.
Justiça mantém decreto de prisão de Pedro Telles
Outro membro da família do ex-prefeito assassinado também está enrolado com a Justiça.
O empresário Pedro Telles, irmão de Júnior e do deputado estadual Rigo Telles, teve recurso negado na Justiça no último dia 08 de fevereiro contra um mandato de prisão para que cumpra de forma imediata pena de 21 anos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Os advogados de Pedro entraram com um recurso no Tribunal de Justiça, e o mesmo foi rejeitado pelos três desembargadores. A relatora do processo é a desembargadora Ângela Maria Salazar.
Telles foi condenado por ter encomendado a morte do trabalhador rural Miguel Pereira Araújo, o Miguelzinho, que teria invadido terras do empresário em Barra do Corda. O crime ocorreu em 1997.
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