A Polícia Federal interceptou conversas extremamente comprometedoras entre o prefeito da cidade de Chapadinha, Magno Augusto Bacelar Nunes (PV), e o presidente do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (IDAC), Antônio Augusto Silva Aragão.
Sem saber que o telefone de Aragão estava grampeado pela PF, Magno ligou e começaram a tratar sobre vagas de empregos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que seria destinadas à correligionários do prefeito.
“São quantas vagas pra mim, quais são, pra eu poder…”, perguntou Bacelar, que foi respondido sem seguida por Aragão: “rapaz são umas cinquenta, umas quarenta a cinquenta vagas…”.
O documento sigiloso que compõe o inquérito da Operação Rêmora mostra o prefeito de Chapadinha, também, se lamentando por que pensou que indicaria 70 (setenta) pessoas na rede pública estadual.
A situação de Magno Bacelar é extremamente delicada e pode resultar em abertura de inquérito da Polícia Federal para investigar tráfico de influência na unidade hospitalar que é mantida com verba federal.
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