Por 3 votos
a 2, o pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão confirmou a
legitimidade do mandato de Aureamélia Soares, vereadora pelo PCdoB em Caxias,
que vinha sendo acusada de compra de votos para alcançar a vitória nas urnas
nas eleições municipais de 2016.
Vereadora Aureamélia e seu esposo Adelmo Soares. |
O pleno
também decidiu excluir do processo contra a vereadora, por unanimidade, a
empresária Odete Aragão, que era acusada de ter operado o suposto crime de
compra de votos em Caxias.
Entenda o
caso
Em reunião
política organizada pela empresária Odete Aragão, em Caxias, um grupo de
estudantes do Ifma teria recebido valor equivalente à meia-passagem estudantil
para comparecer ao encontro. Para a acusação, a oferta de transporte
configuraria o crime de compra de votos, mas a tese da defesa alegou que a
empresária não intencionou comprar votos, mas apenas assegurar a presença dos
estudantes na reunião, além de não ter sido uma decisão antecipada a Aureamélia
Soares.
A defesa
também comprovou que não houve legitimidade da empresária em comprar votos para
a vereadora, visto que ela não tinha qualquer participação na coordenação de
campanha. Os advogados Anderson Soares, James Lobo e Pedro Chagas atuaram nas
defesas de Aureamélia e Odete.
Para Adelmo
Soares, a vitória no TRE-MA frustrou uma tentativa de tirar a autenticidade da
vitória de Aureamélia – decisão corroborada pela seriedade do pleno da Justiça
Eleitoral. “Essa decisão consolida o bom trabalho que Aureamélia vinha fazendo
na Câmara Municipal de Caxias e garante a continuidade legal de seu mandato”,
avalia Soares.
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