O colar e os brincos usados pela rainha Elizabeth foram dados por Assis Chateaubriand, então embaixador do Brasil em Londres, em nome do presidente Getúlio Vargas, em 1953, na ocasião de sua coroação.
A rainha também usou a jóia para receber o então presidente Lula no Palácio de Buckingham em março de 2008, onde ficou hospedado durante os três dias da visita oficial que fez à Grã Bretanha. Hoje, Lula é réu condenado a cadeia por corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes pela Operação Lava-Jato.
O parure aquamarine brasileiro não começou com uma tiara; Começou com um colar e um par de brincos. Essas peças de diamante e água-marinha foram apresentadas à rainha como um presente de coroação em nome do povo brasileiro. Leslie Field descreve o colar da seguinte forma: “nove grandes aquamarinas oblongas cada uma em um ajuste de pergaminho de diamante com uma queda de pingente de água-marinha oblonga ainda maior”. Os brincos foram projetados para imitar a configuração do pingente do colar.
O parure continuou evoluindo, em parte porque o Brasil manteve generosamente oferecendo mais aquamarines para a Rainha. Eles apresentaram-lhe um bracelete e um broche para se coordenar com o set em agosto de 1958, e em 1968, quando a Rainha fez sua primeira visita de estado ao Brasil, o governador de São Paulo lhe deu um ornamento de cabelo aquamarine e diamante. De acordo com Field, as pedras deste ornamento foram usadas em 1971 para super-tamanho da tiara aquamarina.
A rainha usou a tiara de forma bastante consistente desde a sua revisão, mesmo que seja agora um dos diademas mais altos e mais imponentes da coleção. A última vez que ela havia usado a tiara em público foi durante a reunião dos Chefes de Governo da Commonwealth na Austrália em outubro de 2011. Pois ela está optando cada vez mais por tiaras de peso leve hoje em dia.
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