A proposta
que ubmete à aprovação do Senado a escolha dos presidentes da Petrobras e do
Banco Nacional de Desensvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o primeiro item
na pauta da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), que se reúne na
quarta-feira (19).
O texto (PLS
271/2015) é do senador Roberto Rocha (PSB-MA), atualmente licenciado, e
prevê que a escolha dos presidentes dos órgãos seja por voto secreto, após
sabatina pública, como ocorre hoje na avaliação dos dirigentes das agências
reguladoras.
“A
Petrobras, mesmo depois dos recentes problemas estruturais e de governança que
enfrenta, que levaram à significativa desvalorização de seu valor de mercado,
ainda é a maior empresa brasileira e uma das maiores do mundo”, observa Roberto
Rocha.
Rocha
ressalta ainda que o BNDES tem ativo superior ao do Banco Mundial e 3,5 vezes
maior que o do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Além disso,
completa, o banco é o principal instrumento da política de investimento do
governo federal, estimulando a iniciativa privada e o setor público nos
empreendimentos de interesse nacional.
O projeto
tem parecer favorável de Acir Gurgacz (PDT-RO), que está licenciado do Senado.
No relatório, ele critica a forma atual de escolha dos presidentes das duas
estatais, por nomeação presidencial. Para Acir, os casos de corrupção e de má
gestão na Petrobras e a falta de transparência nas ações do BNDES justificam o
crivo do Senado na escolha dos dirigentes.
Depois do
exame pela CI, o projeto segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE),
onde será votado em decisão terminativa.
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