A decisão da
missão inglesa The Scripture Union [União pelas Escrituras] de remover a menção
à Bíblia e simplificar a narrativa da história da Natividade foi criticada.
Eles se justificaram alegando que tentaram evitar que as crianças que não vão à
igreja fiquem confusa.
Anualmente
eles enviam 100.000 livretos contando a história de Natal, mas esse ano fizeram
mudanças pois identificaram que a maioria das crianças não conhecem nem o
básico.
Tradicionalmente
eles incluem referências a versículos da Bíblia no seu material e pediam que as
crianças comparassem a história com os Evangelhos. Contudo, a versão de 2017
tem uma narrativa “simplificada” sobre o
nascimento de Jesus.
Jennifer
Babb, uma das diretoras da Scripture Union, explicou ao Telegraph que a remoção das
referências explícitas à Bíblia “retira essa barreira religiosa, torna-a uma
história mais simples”. Ela acrescentou: “Quando percebemos que as crianças
sequer sabem o básico do que estão comemorando, simplificar pareceu a melhor
alternativa”.
O folheto
deste ano conta a história da visita do anjo a Maria, o sonho de José, a viagem
do casal para Belém até o nascimento de Jesus. Babb disse que a mudança foi
motivada por pesquisas nos últimos anos mostrando que há um grande
desconhecimento sobre a história de Natal entre a nova geração.
Ela citou
que um levantamento em 2014 mostrou que uma em cada três crianças entre 10 e 13
anos não sabe que o Natal é a data do nascimento de Jesus. A Children’s Society
do Reino Unido publicou anos atrás uma pesquisa mostrando que 10% das crianças
acreditava que 25 de dezembro era o aniversário do Papai Noel.
A missão faz
um apelo público para que os cristãos compartilhem o real sentido do Natal,
especialmente para as crianças que talvez não conheçam a verdadeira história.
“Tudo isso faz parte do nosso trabalho de convidar crianças e jovens a conhecer
a diferença que Jesus pode em nossa vida”.
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