segunda-feira, novembro 20, 2017

Missão faz apelo para que cristãos compartilhem o real sentido do Natal

A decisão da missão inglesa The Scripture Union [União pelas Escrituras] de remover a menção à Bíblia e simplificar a narrativa da história da Natividade foi criticada. Eles se justificaram alegando que tentaram evitar que as crianças que não vão à igreja fiquem confusa.



Anualmente eles enviam 100.000 livretos contando a história de Natal, mas esse ano fizeram mudanças pois identificaram que a maioria das crianças não conhecem nem o básico.

Tradicionalmente eles incluem referências a versículos da Bíblia no seu material e pediam que as crianças comparassem a história com os Evangelhos. Contudo, a versão de 2017 tem  uma narrativa “simplificada” sobre o nascimento de Jesus.

Jennifer Babb, uma das diretoras da Scripture Union, explicou ao Telegraph que a remoção das referências explícitas à Bíblia “retira essa barreira religiosa, torna-a uma história mais simples”. Ela acrescentou: “Quando percebemos que as crianças sequer sabem o básico do que estão comemorando, simplificar pareceu a melhor alternativa”.

O folheto deste ano conta a história da visita do anjo a Maria, o sonho de José, a viagem do casal para Belém até o nascimento de Jesus. Babb disse que a mudança foi motivada por pesquisas nos últimos anos mostrando que há um grande desconhecimento sobre a história de Natal entre a nova geração.

Ela citou que um levantamento em 2014 mostrou que uma em cada três crianças entre 10 e 13 anos não sabe que o Natal é a data do nascimento de Jesus. A Children’s Society do Reino Unido publicou anos atrás uma pesquisa mostrando que 10% das crianças acreditava que 25 de dezembro era o aniversário do Papai Noel.

A missão faz um apelo público para que os cristãos compartilhem o real sentido do Natal, especialmente para as crianças que talvez não conheçam a verdadeira história. “Tudo isso faz parte do nosso trabalho de convidar crianças e jovens a conhecer a diferença que Jesus pode em nossa vida”.


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