A data era
10 de janeiro de 1964. Por volta das 17h, no casarão da família Bacelar no
Itapirema, uma chuvinha caia junto com o sol: era a despedida de dona Maria
Bacelar aos 62 anos. De família rica, nasceu em Curralinho no dia 27 de maio de
1902, sendo filha do casal Marcos Machado e dona Celina de Araujo Machado.
Casou-se com Duque Bacelar no dia 30 de junho de 1922 numa cerimônia simples.
Da união nasceram 18 filhos sendo que destes, pelo menos 07 morreram ao nascer.
Hoje empresta seu nome a escola, a rua, é padroeira da Medalha do Mérito
Pecuário do Maranhão e da Medalha Maria Bacelar (maior comenda da Câmara de
Coelho Neto). No dia da sua morte o conterrâneo Milson Coutinho escreveu sobre
ela de quem faço uso das mesmas palavras para homenageá-la: “Bondosa - de uma
bondade hereditária, ela soube ser grande sendo humilde; caridosa - ela soube
ser a companheira ideal para o esposo até os últimos instantes; mãe - ela soube
imprimir no coração de seus filhos a bondade que constrói o mundo; nas suas
formações o trabalho que exalta a terra e glorifica a Deus; na sua vida o
sentido da luta, o caminho do labor, a estrada da perseverança. Por tudo isto,
dona Maria Bacelar foi grande. Acima de tudo porém ela soube cultivar a
bondade. E só os bons são realmente grandes. Dona Maria foi grande em vida.
Sê-la á maior na morte. #historiadeCoelhoNeto #duquebacelarefilhos
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