quinta-feira, agosto 24, 2023

Conheça um pouco da poetisa brasileira Cora Coralina



 20 de Agosto de 1889: Nasce a poetisa brasileira Cora Coralina

Cora Coralina nasceu na cidade de Goiás, no dia 20 de Agosto de 1889.  Cora Coralina é o pseudónimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas. Era filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de dona Jacyntha Luiza do Couto Brandão. 

Tornou-se doceira, ofício que exerceu até aos últimos dias da sua vida. Famosos eram os seus doces de abóbora e figo.

Cora Coralina já escrevia poemas em 1903 e chegou a publicá-los no jornal de poemas femininos "A Rosa", em 1908. Em 1910, foi publicado o seu conto "Tragédia na Roça" no "Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás". Em 1907 assumiu a vice-presidência do gabinete literário goiano. Em 1910 conheceu o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas e passam a viver no Estado de São Paulo. Casaram-se em 1925 e com ele teve seis filhos. Em 1934  o seu marido falece e  Cora Coralina passa a vender livros na editora José Olímpio, onde lançou a sua primeira obra, em 1965, quando tinha 76 anos, "O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais". Em 1976 é lançado o livro "Meu Livro de Cordel" pela editora Goiana. Mas o interesse do grande público é despertado graças aos elogios do poeta Carlos Drummond de Andrade, em 1980.

Cora Coralina recebeu o título de Doutor Honoris Causa da UFG e foi eleita com o "Prémio Juca Pato" da União Brasileira dos Escritores, como intelectual do ano de 1983.

Faleceu em Goiânia, no dia 10 de Abril de 1985


Poeminha Amoroso 

Este é um poema de amor tão meigo, tão terno, tão teu... 

É uma oferenda aos teus momentos de luta e de brisa e de céu... 

E eu, quero te servir a poesia numa concha azul do mar ou numa cesta de flores do campo. 

Talvez tu possas entender o meu amor. 

Mas se isso não acontecer, não importa. 

Já está declarado e estampado nas linhas e entrelinhas deste pequeno poema, o verso; 

o tão famoso e inesperado verso que te deixará pasmo, surpreso, perplexo... 

Eu te amo, perdoa-me, eu te amo...

Cora Coralina.

Fonte : Página quem quer ler poesias? 

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