domingo, junho 21, 2020

COELHO NETO E O TERRÍVEL DIA 21 DE JUNHO DE 1954!


A população de Coelho Neto não tinha noção que aquele dia 21 de junho de 1954, ficaria registrado nas páginas dos jornais como um dos mais terríveis de sua história.
A imagem pode conter: 1 pessoa

Naquele início da manhã, o Coronel Duque Bacelar retornava do Campo Agrícola (um dos seus projetos para estimular a agricultura local), quando ao descer do seu jeep para fechar a porteira do campo de aviação se deparou com dois homens que se apresentavam como vendedores de rede para lhe oferecer o produto. Dois jovens moradores apareceram na mesma hora e Duque deixou a eles encarregado de fechar a porteira para que ele pudesse retornar a Coelho Neto.
A imagem pode conter: 1 pessoa
Duque lembrou que já havia dito aos ditos vendedores que não precisava, pois tinha feito uma compra recente com itens o suficiente. Na sequencia o que se viu foi um verdadeiro filme de terror, quando um deles (que depois descobriu-se que eram pai e filho Antonio e Francisco Leitão), sacou a arma e atirou em Duque Bacelar.

Um dos jovens antes de correr para fugir mata a dentro testemunhou que ainda ouviu Duque dizer: MEU DEUS! Na sequência foram mais dez tiros que culminaram com a terrível morte do maior líder político da história de Coelho Neto aos 57 anos de idade.

Seu filho mais velho, o deputado Raimundo Bacelar que era secretário da Casa Civil despachava com o governador no Palácio quando receberam a notícia pelo telegrama enviado por Zé Silva: ACABARAM DE ASSASSINAR SENHOR DUQUE. GRANDE CLAMOR AQUI. VENHA URGENTE.

Pouco tempo depois, os aviões com a policia cortavam os céus da cidade com as ordens expressas do governador Eugênio Barros de capturar os assassinos. A notícia correu e a população estava em choque. Todos os jornais - inclusive com repercussão nacional abordaram o terrível crime, a cidade decretou luto oficial, os comerciantes da cidade fecharam por conta própria as portas em sinal de respeito e a sessão da Assembleia Legislativa naquele dia fora suspensa.

Duque Bacelar fora enterrado na manhã do dia 22 de junho, em frente ao casarão da família Bacelar no Itapirema, numa colina como era seu desejo, na presença da viúva dona Maria, de parte dos filhos (já que a outra parte estudava no Rio de Janeiro) e de toda uma cidade que estava em transe com o terrível crime, tudo isso há exatos 66 anos.
Nenhuma descrição de foto disponível.
Fonte: HISTÓRIA DE COELHO NETO DUQUE BACELAR E FILHOS-SAMUEL BASTOS.


Nenhum comentário:

Postar um comentário