Pensar no amor é uma idéia complexa, pois o mesmo é tratado em diversas culturas sejam elas, europeias, indígenas e africanas. O amor vai desde de ditados populares: "o amor é cego", como nas comédias românticas, a mulher pela a busca do parceiro ideal, nas canções o fazer de tudo para ter a pessoa amada de volta, "não sou nada sem você", e filmes de conto de fadas. Crescemos acreditando no príncipe encantado ou princesas lindas e maravilhosas. Em tempos de redes sociais, o amor não tem cor, o que se pode gerar controvérsias, não se pode escolher quem se ama, mas uma pesquisa do IBGE mostra que as mulheres negras é impostas idéias de sensualidade e podem fazer com elas não seja vistas como pessoas a serem amadas, mas apenas objetos de relações casuais.
O racismo é presente nos relaciomentos interpessoais , por mais que falamos que não existe isso nos dias atuais e algumas falas de senso comum, porém o que vemos na realidade social é a rejeição na interação entre as pessoas de raças opostas. Na verdade o que seria o amor? Seria uma construção social? Ideologia ? O mesmo pode ser explicado pela preservação da espécie humana, como modo de sobrevivência.
Podemos notar que o amor está ligado também as relações de consumo idealizado pelo poder do capitalismo, se detenho o capital posso ser amado(a), caso contrário pode-se ocorrer o desprezo. O " amor" é cheio de contradições sejam elas, culturais, sociais ou econômicas.
Romi Pereira
Geógrafo e filósofo, de Jardim, Ceará.
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