Nair de
Fátima Silva, de 50 anos, trabalhava no Hospital Universitário de Londrina, no
norte do Paraná,
Uma técnica
de enfermagem morreu de covid-19 na 6ª feira (19.fev.2021). Ela já havia
recebido a 1ª dose da vacina contra o coronavírus, mas não chegou a receber a
2ª dose. Nair de Fátima Silva, de 50 anos, trabalhava no Hospital Universitário
de Londrina, no norte do Paraná, havia 26 anos.
Ela foi
vacinada com a 1ª dose em 21 de janeiro, mas não pôde receber a 2ª aplicação
nesta semana, pois estava infectada com o coronavírus.
No Brasil
estão sendo aplicadas as vacinas CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica
chinesa em parceria com Instituto Butantan, e a da AstraZeneca, desenvolvida
com a Universidade de Oxford. As duas receberam autorização da Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) para o uso emergencial em 17 de janeiro.
As duas
vacinas exigem a imunização com duas doses. A 2ª dose da CoronaVac deve ser
aplicada de 14 a 28 dias a partir da 1ª aplicação. A 2ª dose da AstraZeneca
deve ser aplicada após 12 semanas da 1ª dose.
Não foi
divulgada qual vacina a enfermeira recebeu. As informações foram são do
portal RIC
Mais.
Segundo a
assessoria do HU Londrina, em 12 de fevereiro, a técnica de enfermagem, que era
diabética, precisou ser internada após apresentar glicemia descompensada. No
dia seguinte, em 13 de fevereiro, ela foi diagnosticada com covid-19, mas, no
dia 16 recebeu alta médica.
Quase uma
semana depois, na 6ª feira (19.fev), Nair sofreu uma parada cardiorrespiratória
em casa. Foi levada ao Hospital Zona Norte, mas já estava morta quando chegou
ao local.
O caso será
investigado pela 17ª Regional de Saúde do Paraná. Segundo Felipe Assan Remondi,
chefe da divisão de vigilância sanitária, todas as reações ocorridas em pessoas
vacinadas por um período de até 30 dias depois da aplicação dos imunizantes
devem ser analisadas para identificar se houve relação ou não com a vacina.
“Por ser
uma vacina nova todos o eventos adversos desde o mais leves até os mais graves,
ocorridos em até 30 dias após vacinação, são notificados e são acompanhados
pelo serviço de saúde até para poder dizer se existe uma relação ou não com
vacinação”, disse
Remondi ao RIC Mais.
EFICÁCIA
DAS VACINAS
A CoronaVac
é a principal aposta do governo do Estado de São Paulo para a vacinação contra
o coronavírus. O governo federal assinou contrato para a aquisição de 100
milhões de doses da CoronaVac com o Instituto Butantan. O órgão, que desenvolve o imunizante em
parceria com a Sinovac, informou que a vacina tem eficácia global de 50,38%.
Em 24 de
dezembro, a Turquia
afirmou que a CoronaVac no país teve eficácia de 91,25% após testagem
com 1.300 pessoas. Em 11 de janeiro, a Indonésia anunciou que o
imunizante tem eficácia de 65,3%.
Em 2 de
fevereiro, a Universidade de Oxford divulgou estudo preliminar apontou que a
vacina desenvolvida com a AstraZeneca contra a covid-19 tem eficácia de 76% de 22 dias a 90 dias da aplicação
da 1ª dose. A eficácia passa para 82,4% depois da 2ª dose aplicada 12 semanas
ou mais depois da 1ª. Esse resultado é melhor do que o que mostra uma eficácia
de 54,9% quando o reforço é aplicado menos de 6 semanas depois da 1ª dose.
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