O Globo –
O Podemos acertou nesta sexta-feira a incorporação do PHS . O
partido, que lançou o candidato Álvaro Dias à Presidência, passará de
11 deputados para 17, superando o Solidariedade. No Senado, a sigla terá sete
deputados, a terceira maior bancada, atrás apenas do MDB e do PSDB.
A sigla
ainda negocia a incorporação de outro partido, o PMN, com três deputados.
Lideranças do Podemos afirmam ter conversas com a Rede, partido da ex-ministra
do Meio Ambiente Marina Silva. As negociações, neste último caso, no entanto,
não avançaram. A Rede definirá seu futuro em março de 2019, durante Congresso
Nacional da sigla.
No último
dia 11, a bancada do Podemos, após reunião com o presidente eleito Jair
Bolsonaro, decidiu não fazer parte da base aliada do governo Bolsonaro, mas
prometeu apoio a pautas específicas.
Além do
aumento na bancada da Câmara e do Senado, o Podemos também passa a ter o
prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e o governador de Tocantins, Mauro
Carlesse. A atual presidente do Podemos, a deputada federal Renata Abreu
continuará no comando do partido.
O PHS, que
no último ano passou por uma disputa judicial pelo comando do partido, não
superou a cláusula de barreira, que exigia que os partidos tivessem 1,5% dos
votos válidos em todo o país com ao menos 1% dos votos em nove estados.
Além de
ficarem de fora da divisão do fundo partidário e eleitoral, os partidos que não
superam a cláusula de barreira também tem dificuldades logísticas como perder o
direito ao gabinete partidário e fazer discursos nas sessões do Congresso, além
do direito a um programa partidário no rádio e na TV.
Vice-presidente
nacional do PHS e presidente do diretório paulista, Laercio Benko comemorou o
acordo:
— A
incorporação é a consolidação do processo de crescimento dessa força política —
disse.
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