Se muitos da
esquerda veem o governador do Maranhão Flávio Dino, agora PSB, como
pré-candidato a vice-presidente da Republica de Lula, mas não foi propriamente
pra isso que a cúpula Nacional do Partido Socialista Brasileiro lhe buscou para
os seus quadros. Flávio Dino é hoje a
opção Nacional do Partido para as eleições presidenciáveis do próximo ano.
O maranhense
que está governando o seu estado há quase oito anos fazendo uma gestão diferenciada,
passa agora ser um nome no tabuleiro da política Nacional. O PSB não tinha uma liderança
para discutir política do Brasil no mesmo pé de igualdade dos demais partidos
de esquerda, mas agora Flávio Dino é esse nome.
O governador
do Maranhão tem uma eleição tranquila de senador pelo Estado, mas pode disputar
outro cargo, dependentemente da conjuntura Nacional, de aglutinamento das
oposições.
Que fique
bem claro, que nem Flávio Dino e muito menos o PSB Nacional acreditam que a
missão do partido em 2022, seja apenas indicar o vice- na chapa de Lula, algo
que o petista nunca demostrou entusiasmos por isso; mas se acontecer como em
1989, essa chapa, PT/PSB, Flávio Dino, como um expoente esquerdista será protagonista,
mas se houver espaço para que o governador do Maranhão lidere um projeto
alternativo como o PSB vem sonhando, a legenda de Miguel Arraes, voltará
pavimentar caminhos rumo ao Palácio do Planalto como foi arquitetado com o
saudoso Eduardo Campos.
Já se perdeu as contas dos gestos políticos que Flávio Dino já fez em favor de Luís Inácio Lula da Silva, estamos atentos para ver o primeiro que o ex-presidente possa fazer em reciprocidade. Se isso não acontecer chegou a hora de Flávio Dino, seguir carreira solo, explorando o seu próprio legado e cacife político, de praticamente oito anos de governador, agora inserido dentro de um projeto emergente socialista onde ele possa levar as experiências de gestão no Maranhão, para o Brasil.
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