domingo, maio 17, 2020

PIAUÍ:Sílvio Mendes denuncia a criminosa politização da pandemia


Se alguém ainda tinha alguma dúvida sobre a politização da pandemia e do uso da hidroxicloroquina combinada com a azitromicina na fase inicial da infecção, o médico e ex-prefeito Sílvio Mendes, em entrevista no Jornal do Piauí, TV Cidade Verde, deixou claro que muita gente morreu por conta disso.

Sívio Mendes, um conceituado médico, que foi prefeito de Teresina, Capital do Piauí.

Segundo ele, está comprovado que a utilização da hidroxicloroquina, na fase inicial da doença, mostrou-se eficaz, mas foi questionada por muitos e desaconselhada o seu uso, por conta de criminosas injunções políticas e pela intervenção da Indústria Farmacêutica,que não tem interesse na produção e comercialização de um medicamento de baixo custo.

A hidroxicloroquina existe há mais de 70 anos e não é um medicamento específico para o tratamento da Covid-19. É utilizada para tratar o lúpus, a malária, artrite, mas revelou-se muito eficaz e salvou muitas vidas quando aplicada na fase inicial do tratamento de pessoas com covid-19 em vários países do mundo, a exemplo da Espanha, que conseguiu controlar a epidemia.

No Brasil, o Ministério da Saúde, sob o comando do senhor Mandetta baixou um protocolo proibindo a utilização da hidroxicloroquina e a azitromicina na fase inicial da doença alegando não haver estudos científicos que autorizassem o uso do medicamento. Depois soube-se que estavam utilizando o remédio na segunda fase da doença, quando já não tinha mais eficácia. Nessa segunda fase, a medicação é o corticoide para conter a inflamação do pulmão, intestino, fígado e rins.

Ou seja, o senhor Mandetta, com aquela cara de bom moço, tem mais familiaridade com a política do que com a medicina. É dele e de sua equipe a responsabilidade pela morte de milhares de brasileiros que poderiam ter sido salvos pelo uso hidroxicloroquina.

Sílvio Mendes é um médico conceituado e antenado com as mudanças e transformações que se registram na sua área de atuação profissional. Seguro e franco no que diz, o ex-prefeito de Teresina culpa os governantes pelos desacertos no combate à pandemia do coronavírus. Faz restrições à quarentena e defende a reabertura, com responsabilidade, de alguns setores da economia.

Em sua fala, na TV Cidade Verde, o ex-prefeito fez elogios a médicos piauienses que atuam no exterior e aqui, que criaram uma rede para troca de experiências no combate a pandemia, entre os quais pontifica médica Marina Bucar, de Floriano, que é coordenadora científica da Universidade de Zaragoza, na Espanha. Foram esses médicos que provocaram o debate em torno do uso da hidroxicloroquina, narrando suas experiências exitosas no tratamento de muitos pacientes.

Médicos do Hospital Tibério Nunes, seguindo o protocolo da doutora Marina, administraram um coquetel de hidroxicloroquina, azitromicina e corticoide e conseguiram curar oito pacientes naquela Casa de Saúde.

Adoção da hidroxicloroquina na fase inicial da doença pode,  conforme Sílvio Mendes, contribuir para o achatamento da curva da epidemia, salvando muitas vidas e impedindo o colapso da rede de saúde pública.

Sílvio alertou que o grande risco que corre Teresina é a chegada, sem agendamento, de pacientes do Maranhão, onde a rede de saúde é desorganizada e caótica. O ex-prefeito disse que em São Luís, capital do estado, o governador está exigindo leitos e UTIs das clínicas e hospitais particulares, pois a rede pública colapsou.

Sílvio Mendes elogiou o trabalho de Firmino Filho na área de saúde e disse que em Teresina a rede de saúde é bem organizada. Ele sugeriu que a PMT e todos os governadores e prefeitos dotem o protocolo que orienta o uso de hidroxicloroquina na fase inicial da doença, pois isso evitará muitas mortes e o congestionamento dos hospitais públicos.


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