Os equipamentos que serão usados nos hospitais de campanha e no reforço da rede municipal de saúde ainda não chegaram.
A compra
de respiradores mecânicos por parte da Prefeitura de
Teresina vem sendo questionada nas últimas semanas. Os equipamentos
que serão usados nos hospitais de campanha e no reforço da rede municipal de
saúde ainda não chegaram, por conta de problemas no processo de
aquisição.
Na semana
passada, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) anunciou a
rescisão de um contrato de R$ 12 milhões para a aquisição de
70 respiradores junto a empresa Oxynit Soluções em Gases Eireli, com sede na
cidade de São Gonçalo, Rio de Janeiro. Pelo contrato, cada um dos equipamentos sairia
por aproximadamente R$ 170 mil.
A compra foi
questionada após denúncias apontarem que a empresa contratada possui um capital
social de apenas R$ 200 mil, o que coloca em xeque sua capacidade de
concretizar a negociação.
De acordo
com a FMS, o cancelamento da venda se deu em razão de o fabricante
chinês ter desistido do fornecimento dos respiradores, impossibilitando a
entrega do produto contratado. Ainda de acordo com a FMS, o valor de cerca de
R$ 12 milhões foi devolvido integralmente aos cofres municipais.
Após a
compra frustrada, a Prefeitura de Teresina tenta agora adquirir os 70
respiradores junto à uma empresa estatal da Turquia. De acordo com a FMS, a
aquisição representa um investimento de pouco R$ 8 milhões, valor abaixo do
registrado na tentativa de compra anterior.
De acordo com
a FMS, os estados de São Paulo e Bahia e a Prefeitura de Recife também fizeram
aquisição de ventiladores do mesmo fabricante.
Pelos termos
do contrato, A Prefeitura de Teresina repassará 10% do valor da compra à
empresa Shayra, única representante mundial autorizada pelo Ministério da Saúde
da Turquia a comercializar os ventiladores. Os 90% restantes ficarão
custodiados por uma empresa americana mundialmente conceituada e só serão
liberados após a comprovação do embarque do produto para o Brasil.
Portalodia.com
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