sexta-feira, fevereiro 04, 2022

Menino de 5 anos cai em poço de 32 metros no Marrocos; resgate chega ao 3⁰ dia.



SAVERAYAN | Um menino de cinco anos, identificado como Rayan, está preso desde a noite de terça-feira em um poço de 32 metros de profundidade na cidade de Bab Berred, na província de Chefchaouen, Marrocos. A operação de resgate já dura três dias, mas autoridades acreditam que o trabalho deve chegar ao fim nesta sexta-feira.


Na noite de quinta-feira, uma câmera confirmou que o menino estava vivo, apesar de ter ferimentos na cabeça e sinais de fraqueza. Ele já teve acesso a máscara de oxigênio, comida e água. Uma equipe médica está de plantão no local, bem como um helicóptero, para levá-lo ao hospital assim que for resgatado.


"O resgate da criança está se aproximando. Nossos corações estão com a família e estamos orando para que ele volte para eles o mais rapidamente possível", disse em entrevista coletiva na quinta-feira o porta-voz do governo, Mustapha Baitas.


O buraco é estreito e de difícil acesso. Por isso, foi necessário realizar uma perfuração paralela ao poço. Faltam cerca de três metros para chegar ao local onde está Rayan. A operação atingiu um nível "sensível" neste momento, por conta do risco de erosão do solo.


"O problema deste resgate é que o diâmetro do buraco é muito, muito pequeno, cerca de 25 cm. Na profundidade de 28 metros, onde chegamos agora, é menor ainda", disse à BBC Mohamed Yassin El Quahabi, presidente da Associação de Espeleologia de Chefchaouen.


Conforme a emissora Sky News Arabia, a mãe do menino, que acompanha de perto o resgate, disse a jornalistas que a família procurou Rayan por todos os lugares até ouvir gritos vindo do poço. Logo depois, acionaram as autoridades.


A avó, Laaziza, disse à AFP que Rayan "é muito amado na aldeia".


"Sinto falta dele. Já se passaram três noites", lamentou.


O drama provocou uma onda de apoio nas redes sociais. A hashtag #SalvemRayan, em árabe e inglês, se tornou viral em toda a região norte da África.


JornalOGlobo. Fotos: AFP / Reprodução

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