A pandemia foi uma provação para todos, mas mostrou que o mundo se mobilizou para, em tempo recorde, criar vacinas – as tradicionais e também as da nova geração que usam o próprio corpo para produzir os anticorpos capazes de enfrentar e vencer o vírus. São as que usam o já famoso RNA mensageiro. Trabalho bem feito de universidades, governos e empresas que se juntaram na empreitada e fizeram a vacina do futuro. Os nomes comerciais delas são Moderna, Pfizer, Janssen e outras. Eu, por minha vez, não escolhi as vacinas que tomei, duas doses da Coronavac e a terceira da Pfizer e, graças a Deus, tem funcionado bem. O importante mesmo é se vacinar pois, sem isso, aumentam muito as probabilidades de se contaminar, ter sequelas que podem te acompanhar, durante muito tempo, diminuindo a qualidade de vida das pessoas. Não ouça, por favor, o conselho dos que lhe dizem que vacinas não valem nada ou são perigosas. Muitos desses morreram arrependidos. É um tempo difícil, que prejudicou muito os mais pobres, fechou colégios e empregos e, agora, parece que vai perdendo força finalmente, com o avanço da vacinação. E o Brasil, infelizmente, perdeu muito tempo para comprar e aplicar as vacinas, causa principal de mais de 630 mil mortes. Ideologia é causa terrível de prejuízos para todos.
Pois é, mal estamos saindo da pandemia e vem a invasão, pelo exército russo de um país grande, a Ucrânia, sem motivos aparentes. Apenas porque pertenceu a União Soviética no passado? Quando o império soviético se desintegrou alguns países que faziam parte dele, preferiram continuar independentes. No caso da Ucrânia, o plebiscito mostrou que mais de 80% da população queriam um país independente.
Mas, parece que assim não pensam os dirigentes russos, que querem voltar a anexar a Ucrânia a força. E isso é desproporcional, pois o exército ucraniano é pequeno e não detém grandes armamentos. E a Rússia é uma das maiores potencias bélicas do mundo. E usa o nacionalismo russo para justificar suas ações quando tudo poderia (era assim esperado) ser resolvido na mesa diplomática das negociações.
Essa guerra deixará sequelas difíceis de curar. Causará prejuízos para todos, inclusive para a economia da Rússia. O Brasil, como no caso das vacinas começou mal, do lado errado, pois o presidente hipotecou solidariedade à Rússia – o que causou grande indignação, pois não se consegue ver o porquê. Depois, a diplomacia consertou a gafe.
É muito duro para todos, para o mundo todo, uma pandemia e agora uma guerra. UFA!
Artigo escrito por José Reinaldo Tavares.
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