Estamos
enfrentando um momento muito difícil no país: a crise sanitária e econômica sem
precedentes em nossa história recente. O que percebo é que o combate à pandemia
deixou de ser um problema de saúde pública e passou a ser uma luta política.
Egos inflados brigam para definir quem vai salvar o povo brasileiro desse
terrível mal. Nenhum deles, na verdade, está preocupado com quem realmente
importa, que são as pessoas e, em especial, as mais vulneráveis socialmente.
O aumento nos preços dos remédios e nos preços dos combustíveis, que influi no
preço da cesta básica, têm elevado o número de pobres no Brasil. Um governo que
concentra seu discurso na proteção da riqueza aprofunda cada vez para a
desigualdade social. Um governo que não valoriza o SUS, é um governo sem
piedade, que não se preocupa com as vidas das pessoas.
A pandemia está comprovando isso. Quantos ricos tiveram que ocupar leitos de
hospitais públicos, porque nos hospitais particulares não havia vagas? Muitos
e, mesmo assim, o SUS está na UTI junto com milhares de brasileiros.
Está na hora da oposição assumir seu papel de oposição de verdade e lutar pelos
interesses do povo brasileiro. Deve se empenhar na busca por soluções que
amenizem a dor, a fome, o desemprego. O Brasil precisa acordar e compreender
que, quem faz o país crescer no cenário das nações é o suor de seu povo, de
cada trabalhador, de cada pai e mãe de família, que na luta diária assegura o
sustento dos seus filhos. Sem a força e o braço do povo não existe desenvolvimento.
Um país que concentra a riqueza nas mãos de uma pequena elite jamais alcançará
o desenvolvimento verdadeiro, que é fundamentado na paz social. Vemos no mundo
países muito ricos, com enorme quantidade de pessoas muito pobres, não é esse o
exemplo que devemos seguir, pois da pobreza indigna jamais surgirá o progresso
de uma nação.
Foto: Getty Images
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