terça-feira, maio 19, 2020

Maranhão recebe do Ministério da Saúde R$ 59,5 milhões, 110 leitos de UTI e 25 respiradores para combater coronavirus


O Ministério da Saúde apresentou nesta segunda-feira (18) números sobre o apoio a alguns estados e municípios para combate do coronavirus. O Ceará recebeu R$ 75,3 milhões, 200 leitos habilitados; 2,8 milhões de EPIs; e 75 respiradores.


O Maranhão, de acordo com o Ministério, recebeu R$ 59,5 milhões; 110 leitos habilitados; 2,1 milhões de EPIs; e 25 respiradores. Pernambuco recebeu R$ 157,5 milhões; 276 leitos habilitados; 2,9 milhões de EPIs; e 50 respiradores (com previsão de outros 35 em nova entrega em maio).

O Rio de Janeiro recebeu R$ 144,2 milhões e 150 respiradores (com nova entrega de 56). São Paulo teve 519,8 milhões; 1.638 leitos habilitados; 15,6 milhões de EPIs; e 20 respiradores.

Até o momento, foram entregues 823 respiradores a 16 estados do país. As Unidades da Federação que mais receberam foram o Rio de Janeiro (150), Pará (130), Amazonas (120), Ceará (75), Pernambuco (50) e Amapá (45).

O secretário substituto de Vigilância em Saúde, Élcio Franco, afirmou que apesar de não ser uma atribuição do governo federal, o Ministério da Saúde está buscando apoio para os leitos.

Ele confirmou que as licitações para alugar 2.000 leitos, anunciadas ainda em abril, não ocorreram por falta de interessados. Já foram contratados e distribuídos 540 leitos de UTI até o momento. “Vamos novamente tentar esta contratação e espero que haja interessados”, declarou.

Cenário global – O secretário substituto de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, abordou a posição do país nos rankings internacionais quando considerados os índices em proporção à população.“O Brasil está em quarto em número de casos confirmados e sexto em mortes confirmadas. Quando observamos taxa de mortalidade, fica em 18º. E na incidência, em 38º considerando só países com mais de 1 milhão de habitantes”, disse.

Ao comparar a dinâmica da evolução da doença  em outros países, o secretário afirmou que há uma dinâmica clara no território nacional. A linha mostra um tendência de subida, e não de descida, perdendo para os Estados Unidos, epicentro da pandemia no mundo.


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