A Ministra
de Justiça de Israel disse que uma decisão do Conselho de
Segurança da ONU, tomada essa semana, é um retrocesso para a história judaica.
Ayelet Shaked se colocou contra a Resolução 2334 do Conselho de Segurança
das Nações Unidas. O texto ordena Israel a suspender todos
os edifícios que recebem refugiados no "território palestino" da
Judéia e Samaria.
"Feliz
Hanukkah para toda a nação judaica", disse Ayelet. "A resolução do
Conselho de Segurança da ONU aprovada antes do Hanukkah nos lembra a nossa
história, mas desta vez somos fortes o suficiente e essa decisão não afetará
nosso poder", declarou.
"Há algo
muito triste e lamentável na votação do Conselho de Segurança, em relação a
resolução anti-israelense. O mundo incentivou. Este é o momento que mostra toda
a putrefação na ONU. Milhares de homens, mulheres e crianças estão sendo mortos
na Síria, e essa organização nem sequer levanta a mão para ajudar”, denunciou.
"Mas
quando se trata de prejudicar o estado judeu, eles fazem alguma coisa. E a
Síria está protegendo isso, porque não há resoluções contra a última
atualização, mas se for contra o único país democrático do Oriente Médio há
dezenas de resoluções. Sobrevivemos ao Faraó, também vamos sobreviver a
isso", concluiu Ayelet.
Os
comentários da ministra combatem o fato do Tribunal Supremo decidir que os
requerentes de asilo podem ser deportados para Ruanda e Uganda, mas não podem
ficar presos por mais de dois meses se eles se recusarem a ir.
O Hanukkah,
citado por Ayelet, celebra a “vitória da luz sobre a escuridão”, da pureza
sobre a degeneração e da espiritualidade sobre o materialismo, além de marcar a
luta dos judeus contra os seus opressores pelo direito de praticar sua religião
livremente. A festa tem início no 25º quinto dia do Kislev, ou seja, o nono mês
do calendário hebraico (que coincide com os meses de novembro ou dezembro).
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