Poucos
líderes políticos na história recente do Maranhão regrediram tão rápido como
Soliney Silva, ex-prefeito de Coelho Neto, e ex-deputado estadual por três
mandatos consecutivos.
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Ex-prefeito de Coelho Neto, Soliney Silva. |
Alguém que
iniciou a sua carreira politica tão novo, próspera e emergente, que tinha tudo
pra ir mais longe, mas com a mesma proporção está se vendo desmoronado.
Para o sucesso, na maioria das vezes existem
muitos que usam de diferentes artifícios; no caminho do fracasso não é
necessário tanto erros.
Em
1992, se elegia para vereador em Coelho Neto, chegando à presidência da Câmara
um jovem que embora tenha sido produzido nas velhas práticas do sistema
eleitoral “corrupto e opressor”, mas passou a carregar em seus ombros a
esperança de melhores dias de muita gente.
Em 1996, por
um irreparável erro de estratégia do então deputado estadual Bacelar, Soliney
se consolida como um o líder absoluto da oposição, pavimentando o caminho para
se eleger dois anos depois, deputado estadual pelo PDT, de Jackson Lago.
De 1999 a
2008, Soliney Silva passou sendo deputado estadual de expressiva votação e de
destaca participação na politica em nível de Estado, conquistando em Coelho
Neto e em outras partes do Maranhão mais do que correligionários,
amigos-seguidores.
O fator Solon Silva!
Seja na
politica ou em quaisquer segmentos da vida, você não consegue fazer nada só e
muito menos sem dá oportunidades aquém que lhe cerca. No caso de Soliney
injustiçar e abandonar o seu irmão Solon Silva, foi o seu primeiro grande erro.
Enquanto
Soliney era livre para fazer campanha, Solon era quem fazia e honrava os
compromissos. Por nunca ter sido reconhecido em nada ele abandona o barco do
irmão e a coisa começa a desmoronar. Soliney passou a “marcar como sem falta e
faltar como sem dúvida”.
É claro que
outros erros cometidos pelo então líder em crescimento foram se acumulando, e
Soliney já não tinha ao seu lado além de Solon, outros amigos que ele
envaidecido pelo poder tinha abandonado pelo meio do caminho na busca sedenta
pelo poder.
Sem
credibilidade no que falava aos eleitores e líderes políticos (parceiros de seu
projeto politico de Maranhão a fora), Soliney ainda mantinha no âmbito do
Parlamento estadual um nome e uma fama de hábil negociador, mas ao ter pela
justiça o seu nome relacionado à agiotagem, até isso passou a desmoronar.
Os
bastidores da Assembleia Legislativa que o diga: não fosse sua esposa Suely
Silva, a CPI da agiotagem teria avançado na Assembleia Legislativa, e Soliney
provavelmente seria cassado.
Encurralado
em São Luís e com o seu poder de fogo ameaçado ali mesmo era pra ter se
aniquilado politicamente, sem ter que fazer durante oito anos um grande mal à
Coelho Neto, não fosse Dra. Márcia Bacelar cometer o maior erro politico de sua
historia; “Ferreira” rachada com o então prefeito Magno Bacelar, Soliney
resolve atender aos pedidos de seus correligionários em Coelho Neto, o de ser
candidato a prefeito pela terceira vez, mas agora com chances reais de ser
eleito.
O “Ruim por se só se destroem” Soliney não
podia sair da Assembleia Legislativa deixando a aparência de bom, pois ele não
é bom, apenas usa uma máscara.
Com a
prefeitura de Coelho Neto em mãos ele agora negocia muitas emendas “carimbadas”
com seus colegas deputados para calçamentos, estradas vicinais e outras coisas,
mas enganada todo mundo. Quem foçou para receber ainda pegou uma
“esculhambação” pontapé e bufetes como o então deputado estadual Joaquim Haickel nos corredores da Mirante.
Coelho Neto
recebeu muitos recursos na era Soliney, mas poucos, ou quase nada foi aplicado
corretamente. Sua gestão fez o maior cemitério de obras inacabadas de Coelho Neto,
e só ampliou o “ciclo vicioso” de corruptos e corruptores. Durante oito anos
Soliney não cresceu em nada, pelo contrário a cada dia que passava ia se
estagnando e acabando com Coelho Neto.
“Ficha suja”
por muitos anos, Soliney amarga à solidão por não ter criado uma rede de amigos
e correligionário-militantes verdadeiros, que viessem a lhe defenderem por
ideologia como os pioneiros que iniciaram a quem ele não soube cativar, mas
abusou de suas bondades voluntarias até iniciar a sua queda no ostracismo e “anonimato
sepulcral” que está entrando.
Cercado pelos “$ amigos $ intimo do poder” o
então prefeito de Coelho Neto, esqueceu quem realmente lhe ajudou a chegar lá.
Ingrato, o Sol que tinha tudo para brilhar e avançar com seguidores
ideologicamente inarredáveis, degradado e fadado ao inevitável fracasso Soliney
já não administra nem uma boa politica de aliança com o velho Cruz de Guerra,
que se mantem ao seu aliado apenas pelo o seu famoso histórico “de não deixar
um amigo pelo meio do caminho em plena batalha”.
O mais
recente e grave erro de sua melancólica e combalida carreira politica, é
insistir em ser candidato sem ter a mínima condição. Ambicioso o “Ficha suja”, como chama o Blogueiro
Homero Lima, nunca dá chances aos seus aliados, “quer pra saco e pra o bisaco”,
vai implantar dúvida e desilusão e por ultimo, debandada. O eleitor quer do seu
líder respeito e consideração.
É só lembrar
o estrago em sua “densidade eleitoral” que a própria Dra. Márcia Bacelar fez
quando tentou tocar uma candidatura com sérios problemas na justiça, que não
deu em nada.
Com este
gesto irresponsável de querer ser candidato a qualquer custo mesmo sabendo que
não vai a lugar algum, colherá péssimos resultados na disputa de 2020.