terça-feira, setembro 26, 2017

MP é prova da falta de plano de governo e desprezo de Dino pelos indígenas, diz Hildo Rocha


Em pronunciamento na tribuna da Câmara Federal o deputado Hildo Rocha disse que a Medida Provisória editada por Flávio Dino, criando Programa de Transporte Escolar Indígena, depois de quase três anos de governo é a prova de que o governador não tinha plano de governo.
De acordo com Hildo Rocha, ao transferir para os prefeitos a responsabilidade pelo transporte dos estudantes indígenas Dino deixa bastante claro o desprezo pelos indígenas e a falta de compromisso com as minorias. 
“Se somente agora, faltando apenas 15 meses para o término do mandato, Dino criou o programa é porque não havia nenhum planejamento para governar o Maranhão. Também fica evidente que os mesmos prefeitos que o Flávio Dino não confia para fazer nem mesmo cinquenta metros de asfalto ele quer que os mesmos façam o transporte escolar indígena. Ou seja, o governo do estado não dá recursos para prefeito implantar asfalto mas vai dar dinheiro para fazer o transporte escolar indígena. Essa atitude mostra que para Flávio Dino asfalto é mais importante do que os índios’’, destacou o parlamentar.

Justiça Federal determina reintegração de Pedro Meireles à PF

O desembargador federal Francisco da Cunha, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), determinou na semana passada a reintegração de Pedro Meireles ao cargo de delegado da Polícia Federal.


O magistrado concedeu efeito suspensivo a um agravo de instrumento protocolado pelo delegado – o mesmo pedido já havia sido negado pela Justiça Federal no Maranhão – e sustou, até a análise do mérito do caso, os efeitos de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que culminou com sua demissão (reveja).

Meireles foi excluído da PF por incorrer nas infrações disciplinares previstas no artigo 43 da lei 4.878/65 e no Artigo 132 da Lei 8.112/90. O ato de demissão foi assinado por Alexandre de Moraes, então ministro da Justiça – hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

No agravo, o delegado alega que o PAD foi instaurado por autoridade sem competência para tal; que não se observou o devido processo legal; uso de provas com vícios insanáveis; e falta de atuação da CGU no caso.
Depoimentos.

Um dos questionamentos de Meireles diz respeito aos depoimentos utilizados no seu processo de demissão. Segundo ele, testemunhas lhe fizeram acusações em sede de inquérito, sem que ele tenha tido direito ao contraditório.

O delegado apontou ainda, que as testemunhas haviam sido alvos de operações da PF comandadas por ele próprio. “Tais testemunhas não seriam idôneas a narrar qualquer atuação do Agravante porque evidente o seu (mau) interesse em relação ao Delegado que promoveu sua prisão”, destaca.

O desembargador Francisco a Cunha concordou com esse argumento. “Estas razões soam com ‘tom’ de verdade, pelo menos em parte”, destacou. Ele também criticou o fato de uma ex-namorada do delegado ter sido ouvida no PAD.

“Com estas considerações, […] confiro o efeito suspensivo ativo ao Agravo, pelo que concedo a tutela de urgência reclamada para rever a conclusão do PAD nº 02/2014 e, diante disto, determino à União adotar as medidas que se façam necessárias ao desfazimento do ato que demitiu o Agravado”, despachou.

A decisão tem efeito até que o órgão colegiado se reúna para apreciar o mérito da questão.



Fábio Braga pede urgência ao governo na conclusão de obras em Chapadinha

Na última quinta-feira, dia 21, o deputado estadual Fábio Braga (SD) voltou à tribuna da Assembleia para pedir urgência ao Governo do Maranhão na conclusão do Hospital Regional e do Centro de Hemodiálise, no município de Chapadinha-MA.

Braga disse que toda vez que vai em Chapadinha é cobrado pela população e pelo prefeito para solicitar que o governo conclua as obras.
“É um compromisso assumido pelo governador Flávio Dino junto à população e que temos certeza que será cumprido, porque o caso da UPA foi semelhante: foi concluída e entregue à população poucos meses atrás”, disse Fábio Braga.
Veja o discurso do parlamentar:

Ameaça nuclear entre EUA e Coreia do Norte deixa mundo em alerta

ÀS SETE - As trocas de ameaças entre os países deixa as potências nucleares cada vez mais longe de se desfazerem dos seus armamentos.

Nesta terça-feira, 26 de setembro, deveria ser celebrado o Dia Internacional para a Total Eliminação das Armas Nucleares, mas as tensões em torno da eclosão de uma possível guerra nuclear só fazem crescer.


As recentes trocas de ameaças entre Estados Unidos e Coreia do Norte, alimentadas pelos presidentes Donald Trump e Kim Jong-un, acenderam um alerta global, e as potências nucleares do mundo estão mais longe do que nunca de se desfazerem dos seus armamentos.

Após o presidente americano declarar, em seu discurso de estreia na Assembleia Geral das Nações Unidas no último dia 19, que o país estaria pronto para destruir a Coreia do Norte caso fosse necessário, veio a resposta.

Nessa segunda-feira, o presidente norte-coreano afirmou que tem encarado os comentários de Trump como declarações de guerra, e ameaçou derrubar aviões de tropas americanas, seja lá qual for o território que eles estejam sobrevoando.

Também na ONU, o ministro de relações exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, disse que está nos planos testar uma bomba de hidrogênio — mesmo tipo usado contra as cidades de Hiroshima e Nagasaki — em algum lugar do Pacífico.
Uma guerra de palavras já existe, e só esse movimento já vai numa direção totalmente contrária à pregada desde os primórdios das Nações Unidas.

O combate às armas nucleares é considerado tema prioritário na agenda global desde a resolução da primeira Assembleia Geral da ONU, ainda em 1946.

A organização afirma, porém, que restam ainda cerca de 15.000 armas nucleares no mundo e que, este ano, nenhuma delas foi destruída. Em 7 de julho, foi firmado o Tratado pela Proibição de Armas Nucleares — do qual o Brasil se tornou signatário no último dia 20, se juntando a mais de 120 países —, mas grandes potências ainda se recusam a se desfazer de suas ogivas.

A ONU estima que os países ainda invistam cerca de 100 bilhões de dólares por ano na modernização dos arsenais, mostrando que o sonho de ver um mundo livre de ameaças de destruição em massa está longe de se concretizar.


Após duas mortes de trânsito em menos de 24h, populares reagem contra Prefeito de Coelho Neto

O silêncio do prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT) após duas mortes de trânsito ocorrida na cidade em menos de 24 horas, tem deixado grande parte da população revoltada.



Nas redes sociais o petista tem sido alvo de duras críticas por demonstrar não dar a mínima ao ocorrido e sequer dar uma satisfação à população revoltada com os dois casos, causado, sobretudo pela imprudência.

O problema de desrespeito às leis de trânsito na Avenida Coelho Neto que corta a cidade de uma ponta a outra não é de hoje, mas se agravou desde que o Governo do Estado executou o serviço de recapeamento asfáltico e deixou a via sem nenhuma sinalização.

Ao invés de se manifestar e tomar a rédea do problema, o prefeito preferiu fugir dele e desde a publicação dessa matéria não havia dado qualquer manifestação pública sobre os dois ocorridos.

Populares revoltados sinalizaram o chão da Avenida Coelho Neto com “Fora Américo” em sinal de protesto ao silêncio e a letargia do mandatário.

Enquanto isso, os blogs aliados do governo vendem que Coelho Neto é uma cidade tranquila.
Antes fosse!



Para barrar denúncia, Temer negocia regras do Refis contra vontade da equipe econômica

Presidente negocia ainda liberação de mais dinheiro do Bolsa Família

BRASÍLIA — Pressionado pela segunda denúncia da PGR, por organização criminosa e obstrução de Justiça, e diante da falta de disposição da base de dar quorum para a leitura da peça e sua tramitação, o presidente Michel Temer prepara a liberação de mais dinheiro para programas como o refinanciamento de dívidas Refis e o Bolsa Família. Contra a vontade da equipe econômica, que desejava preservar a arrecadação prevista de R$ 13 bilhões no Refis, a Casa Civil acertou uma proposta mais flexível, alterando as regras de refinanciamento das dívidas das empresas.


Segundo o “Jornal Nacional”, a nova proposta contempla quatro pontos principais na renegociação das dívidas: para pagamento à vista, desconto de 90% nos juros, 70% nas multas e 25% nos encargos; para pagamentos em até 145 parcelas, desconto de 80% nos juros, 50% nas multas e 25% nos encargos; para pagamento em até 175 parcelas, descontos de 50% nos juros, 25% nas multas e 25% nos encargos. Quem tem dívida de até R$ 15 milhões pode dar entrada de 5% ao invés de 7,5% da proposta original. A medida agrada aliados, especialmente empresários. O prazo de adesão ao Refis termina sexta-feira.Temer deve anunciar ainda um programa complementar ao Bolsa Família, que inclui 3 milhões em microcrédito.

FALHA NA ARTICULAÇÃO POLÍTICA

Na segunda-feira, uma nova tentativa de leitura da denúncia contra Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral) no plenário da Câmara foi frustrada, como já havia ocorrido na sexta-feira. Com o novo fracasso, o Planalto passou a admitir o risco de a tramitação da denúncia se alongar. O governo trabalhava para conseguir concluir o arquivamento até o dia 11 de outubro, mas começou a admitir a hipótese de a tramitação durar ao menos mais uma semana.

A expectativa do governo agora é que a peça seja lida hoje, a partir das 11h30. Para que a denúncia possa ser apresentada formalmente aos parlamentares, é necessária a presença de pelo menos 51 dos 513 deputados, mas ontem apenas 23 registraram presença. Na sexta-feira, a leitura também foi adiada porque apenas dois parlamentares compareceram à Câmara. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) só inicia a análise da acusação após a leitura do texto em plenário.

Um assessor de Temer criticou o “cochilo” da articulação política do governo por conta da falta de quorum, já que, se a denúncia fosse lida na primeira tentativa, na última sexta-feira, os advogados do presidente já poderiam estar se defendendo na Comissão de Constituição e Justiça.

Agora, mesmo os mais otimistas admitem a possibilidade de a denúncia só ser votada na semana do dia 16 de outubro. Segundo ministros e auxiliares do presidente, no entanto, o objetivo do governo ainda é enterrar a denúncia contra o presidente antes do feriado, até o dia 11 de outubro.

O deputado Beto Mansur (PRB-SP), um dos vice-líderes do governo na Câmara, tentou minimizar ontem a falta de quorum e colocou a culpa do esvaziamento na agenda cheia que o Congresso enfrentou na semana passada. A explicação, no entanto, não colou no Palácio do Planalto.

— O governo tem pressa, mas não tem nenhum levante dos partidos políticos para não vir marcar presença — disse Mansur. — Houve uma opção dos partidos de não movimentar suas bases para ter quorum na segunda-feira. Poderia ter tido quorum, mas a gente procurou deixar o parlamentar à vontade nessa segunda-feira para atender sua base. Mas amanhã (hoje) a gente vai com certeza ter os 51 e esse processo todo vai ter continuidade.

Chico Alencar (PSOL-RJ), um dos presentes no plenário, avaliou ser “muito estranho” que a “base esteja fazendo corpo mole para a leitura de um mero relatório”.

— A base do governo, que teria total facilidade para acelerar esse processo, não está vindo. Cada gesto de deputado da base aqui tem um custo. Cada dia que se perde, uma nova delação pode aparecer. Isso tudo é muito incômodo para o governo — disse.
Ainda de acordo com o parlamentar do PSOL, a falta de quorum pode ser uma sinalização da base para mostrar que sem o apoio dela, “o governo não anda”.

Depois de duas horas reunido com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou ontem que não é possível fatiar a votação da denúncia contra Temer, Padilha e Moreira por organização criminosa e obstrução da justiça. A corte só poderá decidir se abre ou não ação penal contra os três se dois terços dos deputados autorizarem a continuidade das investigações.

— A Câmara decidiu na sexta, nós numeramos uma denúncia em conjunto. Entendemos pelo precedente que existe no Supremo, de 1990, e pela forma como o Supremo encaminhou a denúncia, uma denúncia única, não cabe fatiamento por crime ou por autoridade. — explicou Maia.

ENTENDIMENTO SOBRE DENÚNCIA ÚNICA

A Constituição Federal afirma, no artigo 51, afirma que a Câmara deve “autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o presidente e do vice-presidente da República e ministros de Estado”. Na Câmara, o entendimento é de que não é possível, na votação, um deputado aceitar a denúncia contra um político e rejeitar em relação a outro.

Maia disse ter ouvido de Cármen Lúcia que o mais prudente seria mesmo não fatiar a denúncia, com base na jurisprudência do tribunal sobre o assunto. O ministro Edson Fachin, relator do processo no STF, participou de uma parte da reunião, para esclarecer um ponto específico da denúncia.