A definição das candidaturas e a formação das chapas proporcionais reforçou a tese de que a presença feminina na Assembleia Legislativa do Maranhão deve aumentar a partir de 2019.
Atualmente, há seis deputadas na atual legislatura: Ana do Gás (PCdoB), Andrea Murad (PR), Francisca Primo (PCdoB), Graça Paz (PSDB), Nina Melo (MDB) e Valéria Macedo (PDT).
Dessas, duas estão fora: Graça Paz e Nina Melo serão substituídas na disputa, respectivamente, por Guilherme Paz (PSDB) e Arnaldo Melo (MDB).
Mas as candidatas com potencial de conseguir se eleger devem suprir essa “falta” e ainda garantir o aumento da base feminina em 50%.
São cinco as favoritas:
Andreia Rezende (DEM) – esposa do deputado Stênio Rezende (DEM), ela substituirá o marido, condenado pela Justiça Federal e, portanto, inelegível (saiba mais). Deve “herdar” os votos da família.
Cleide Coutinho (PDT) – ex-deputada estadual, tenta retornar ao mandato depois da morte do marido, ex-presidente da Assembleia, Humberto Coutinho. Tem potencial para sair praticamente eleita da Região dos Cocais.
Daniella Tema (DEM) – esposa do atual prefeito de Tuntum e presidente da Famem, Cleomar Tema (PSB), deve sair com boa votação da região de Barra do Corda até Presidente Dutra.
Detinha (PR) – apontada como favorita para ser a candidata mais votada na eleição deste ano, vai tentar ocupar a vaga do marido, Josimar de Maranhãozinho (PR), que agora é candidato a deputado federal.
Thaíza Hortegal (PP) – esposa do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio (PP), e filha do ex-deputado Talvane Hortegal, deve ter boa votação tanto na Baixada Maranhense, como no Alto Parnaíba.
Tentando permanecer
Além das cinco “novatas”, tentarão renovar os mandatos Ana do Gás (PCdoB), Andrea Murad (PR), Francisca Primo (PCdoB) e Valéria Macedo (PDT).
Se todas se elegerem – e se não houver surpresas – a Casa terá nove deputadas a partir de 2019.