O município
de Parauapebas, no sudeste do Pará vive um momento de clima tenso e delicado no
que diz respeito a segurança pública.
Após a morte
de forma cruel do Cabo Santarém, crime que chocou a cidade na noite da última
segunda-feira (11), outras sete pessoas tiveram a vida interrompida através de
execuções praticadas por uso de armas de fogo em várias partes da cidade.
O crime mais
recente foi registrado por volta das 22h00 desta terça-feira (12) no Bairro da
Paz, onde um homem de identidade ainda não revelada pelas autoridades
policiais, recebeu um balaço na testa e não teve nenhuma chance de reação,
caindo e morrendo instantaneamente. De acordo com informações apuradas no
local, os autores do crime estavam em uma motocicleta e após praticarem o ato,
fugiram em rumo desconhecido.
Toque de
recolher
No começo da
noite de hoje, o Portal Pebinha de Açúcar divulgou uma matéria onde o policial
civil Odorico Almeida, o Rambo, desmentia uma mensagem que circula em grupos de
WhatsApp, dando conta de um suposto toque de recolher a partir das 22h00,
porém, muitas pessoas não saíram de suas residências e a várias ruas de
Parauapebas estão desertas.
Até o
fechamento desta matéria o Comando do Batalhão de Policia Militar de
Parauapebas ainda não tinha se manifestado sobre as sete mortes.
Os corpos
das vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Marabá,
tendo em vista que o IML de Parauapebas, localizado no Cemitério Jardim da
Saudade, se encontra fechado para reformas, após o telhado do prédio ter sido
atingido e danificado por ventos fortes.
Boataria
Infelizmente
as redes sociais estão sendo usadas de forma negativa por muitas pessoas, que
estão compartilhando a cada momento fotos de pessoas mortas e afirmando que os
casos são recentes, e acabam aterrorizando ainda mais os populares, porém,
muitas delas são de casos antigos.
Sobre essa
boataria, até mesmo o Juiz Líbio Moura se manifestou, confira: “O importante
nesse exato momento em Parauapebas, em que não vai se mudar nada do dia pra
noite, é que os amigos da imprensa ajudem a não espalhar o pânico. As
informações devem ser checadas com maior cautela, porque da forma que as redes
sociais estão divulgando, parece que já morreram 30 pessoas”.
Fonte:
Portal Pebinha de Açúcar