Os sindicatos
de forma unificada, a Câmara municipal de Coelho Neto, e outros movimentos
sociais participaram na manhã desta sexta-feira,28, do movimento nacional de
protestos e paralisações contra as reformas do governo Temer incluindo Previdência,
legislação trabalhista e terceirização.
O movimento denominado
“Vamos parar o Brasil” em Coelho Neto, iniciou na Praça Duque Bacelar, e percorreu
Ruas do centro comercial ganhando certa repercussão e tendo o seu
encerramento em frente à sede do INSS.
Osmar Aguiar,
Presidente da Câmara, e a vereadora Liza Pires, participaram do evento. Liza
Pires é ligada ao Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Coelho
Neto.
Em Coelho
Neto, o ato foi pacifico, apenas um pequeno protesto: Enquanto o Presidente da
Câmara Osmar Aguiar, PT, participava do ato representando o legislativo,
setores da oposição protestavam no evento e nas redes sociais, de sua presença
na manifestação, pelo fato de ele como Presidente do Parlamento junto com o
prefeito Américo de Sousa, também do PT, estarem efetuando terceirização no âmbito
municipal. Enquanto Osmar Aguiar discursava o ex-vereador Val, ativista das
redes sociais, passou a falar do que chamou de incoerência do Presidente, que
está votando na Câmara, terceirização e de forma demagógica sendo contrário ali
no movimento, quando houve um princípio de tumulto, mas logo, logo apaziguado.
No termino
da caminhada em frente ao INSS, todos os sindicalistas que usaram a palavra citaram
os nomes dos deputados federais que foram votados em Coelho Neto, que votaram a
favor da terceirização, e pediram a população que não venha votar neles nas próximas
eleições.
Um dos mais
incisivos no assunto foi o sindicalista Antonio Pires atual vice-prefeito de
Coelho Neto.
“Vamos
lembrar bem quem são eles, para que possamos dizer não, nas urnas. Quem é
contra ao trabalhador não pode ser representante do povo, pontuou, ele.
Na Câmara,
as comissões especiais que analisam a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
287, de reforma da Previdência, e o PL 6.787, de reforma trabalhista, continuam
se reunindo. Na semana passada, o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia
(DEM-RJ), estimou que o 6.787 deve ser votado em 30 ou 40 dias. As centrais
tentam barrar as propostas do governo.