terça-feira, dezembro 13, 2022

110 anos de Luís Gonzaga, o Rei do Baião!

 


AGÊNCIA BRASIL. 

“A sanfona não parou e o forró continuou…”. O legado do cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga, o Gonzagão, Rei do Baião e do Forró, que nasceu há 110 anos (em 13 de dezembro de 1912) e morreu em 1989, fez com que a sanfona nunca parasse de tocar. O músico mundialmente reconhecido cantava alegrias e tristezas do povo nordestino de um jeito que entrou para a história da arte brasileira. Relíquias do acervo da EBC ajudam a entender a história do músico.

Confira apresentaçao de Gonzagão e o filho Gonzaguinha em vídeo exibido há 12 anos pelo Musicograma

 

Há 10 anos, o programa Caminhos da Reportagemda TV Brasil, destacou o centenário do músico nascido na cidade sertaneja de Exu. A vida simples inspirou o mestre nordestino a trazer, para letras e ritmos, histórias de personagens reais e fictícios de forma afetuosa e amorosa. O forró é, desde o ano de 2021, patrimônio imaterial do Brasil.

Confira abaixo o programa Caminhos da Reportagem

No programa, detalhes da vida em Exu apresentam o Parque Asa Branca e o Museu do Gonzagão. A vida de Gonzagão passou também por Santa Cruz do Capibaribe (PE), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ).

A data de aniversário (13 de dezembro) transformou-se no Dia do Forró. 

Gonzagão na Nacional

Gonzagão abraçou a cultura nordestina em 1941, quando gravou a música Vira e Mexe, tocada no Programa de Ary Barroso. A apresentação garantiu a Gonzagão o primeiro contrato com a Rádio Nacional.

Ouça aqui a primeira música de Luiz Gonzaga

A mudança de ritmo fez com que Gonzagão abraçasse uma vestimenta típica. Passou a se apresenta com chapéu, o gibão e sandálias de couro acompanhado de  sanfona, zabumba e triângulo. 

Asa Branca

Em 1945, Gonzagão começou parceria com o compositor cearense Humberto Teixeira (1916-1979). Veio a popularidade nacional e se tornou fenômeno com a gravação de Asa Branca, no ano de 1947.

A música é considerada uma das mais importantes da história do Brasil, e foi traduzida e interpretada em outros países

Confira abaixo mais sobre a história da música, uma espécie de hino nordestino, com uma entrevista com Marcelo Mello, integrante do conjunto Quinteto Violado

 

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Saiba mais sobre a música Asa Branca

O Programa Todas as Vozes destacou ainda a importância de Gonzagão ao destronar preconceitos. Quando foi chamado para tocar ritmos nordestinos, apresentou-se no programa Calouros em Desfile, obteve a nota máxima (5). Isso era raro em função das exigências de Ary Barroso.

 

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