sexta-feira, dezembro 20, 2019

POLÍTICA DE HABITAÇÃO É DISCUTIDA COM MORADORES DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS


O Centro Histórico de São Luís tem recebido investimentos como em nenhum outro momento. Através do trabalho integrado entre Governo do Estado, Prefeitura e Governo Federal, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a região voltou a receber grandes eventos e uma movimentação recorde. Há cerca de seis meses, o governador Flávio Dino anunciou o lançamento do programa Nosso Centro, administrado pelo secretário estadual das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), Rubens Pereira Jr, e que alcançará mais de R$ 147 milhões em investimentos e iniciativas para resgatar esse potencial.

De lá para cá, a Secid iniciou projetos como o Adote um Casarão, através do qual empresas e organizações estão tendo a oportunidade de ajudar na revitalização de casarões na região do Centro Histórico, em troca será concedida uma cessão de uso, por até 30 anos, para que os prédios sejam usados de acordo com a vocação comercial. Outro importante programa é o Habitar no Centro, onde parte dos prédios será destinada para moradia, especialmente de pessoas que já vivem na região.

“O objetivo é que, além de explorar o potencial comercial da região, também incentivemos aqueles que já moram ou moraram no Centro, para que permaneçam ou retornem. Não podemos querer que o Nosso Centro seja bom apenas para os turistas, queremos que atenda também o povo ludovicense”, destacou o secretário das Cidades, Rubens Jr.

Na manhã desta quarta-feira (18), o secretário esteve com moradores do Centro Histórico que estão sendo beneficiados pela política de habitação do Programa Habitar no Centro e que nos próximos meses devem ter o sonho de uma moradia digna atendido. São moradores de áreas de ocupação na Avenida Magalhães de Almeida, do Canto da Estrela e do Centro Cultural Mestre Amaral, parte dos beneficiários serão acomodados em apartamentos no Residencial Jomar Moraes, conjunto que abrigará mais de 1.100 famílias de baixa renda e que deve ser entregue em fevereiro de 2020. A outra parte receberá aluguel social enquanto os prédios casarões passam por reformas e adaptações para melhor acomodá-los.

Os participantes ficaram felizes com o diálogo e os esclarecimentos por parte da Secid, destacando os avanços conquistados no ano de 2019. “Agradeço de mais por essa proximidade que estamos tendo com a Secid durante todo o processo. Esse ano tem sido especial e as coisas parecem finalmente terem avançado. Estamos na expectativa de começar o ano com uma moradia digna, graças ao trabalho da Secid”, declarou Paloma Arouche, moradora da ocupação na Magalhães de Almeida.

A empresa responsável pela requalificação do prédio da Magalhães de Almeida já foi contratada e deve iniciar os trabalhos nos próximos dias. Das 19 famílias que ocupam o prédio, 17 optaram por receber apartamentos no Residencial Jomar Moraes, as outras duas receberão aluguel social enquanto as obras no prédio não terminam.

Dona Jesus, vice-presidente da Associação dos Moradores do Centro Histórico, destacou a atenção que tem sido dedicada, pelo Governo do Maranhão, aos moradores do Centro. “Posso afirmar, sem qualquer medo de errar, que esse tem sido o governo que mais olhou pelo nosso Centro Histórico. Estou há mais de 30 anos nessa luta por moradia para minha comunidade e nunca fomos tão bem atendidos como estamos sendo pelo Governo do Estado, pelo secretário Rubens Jr e toda sua equipe. A palavra de hoje é agradecimento!”, destacou Dona Jesus, moradora do Desterro.

Cheque Minha Casa – Além do programa de Habitação, o Centro Histórico tem recebido uma atenção especial por parte da Secid, o bairro recebeu uma edição especial do programa Cheque Minha Casa, com mais de 300 beneficiários dos bairros que integram o Centro de São Luís.


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