As últimas ações do Governador do Maranhão Carlos Brandão, não tem agradado a esquerda brasileira. Por isso ele vai colhe as consequências, que chega como um desprezo do governo Lula e da esquerda nacional ao seu projeto político.
Ao bem da verdade, Brandão nunca foi esquerdista. Em 2022, ele se filiou ao PSB para concorrer a sucessão de Flávio Dino, mas em seu histórico político o sertanejo nunca foi militante da esquerda.
Agora que Carlos Brandão já disse em alto e bom som que não vai apoiar Felipe Camarão do PT para governador e nem vai disputar as eleições para o senado pelo PSB, acaba os interesses de Lula e da esquerda no grupo Brandonista e a reação chegou cedo.
Carlos Brandão não tem o controle do PT e nem do PC do B. Da esquerda ele tinha apenas o comando do PSB que agora tiram de jeito feio, impondo ao Governador do Maranhão, um constrangimento nacional.
A oposição com o PT, na pessoa do vice-Governador Felipe Camarão, o PSB agora no comando da Senadora dinista Ana Paula Lobato e de seu esposo Othelino Neto, deputado estadual e pré-candidato a deputado federal, uma das referências de oposição ao governo Carlos Brandão e, o PSD de Braide e da Senadora Eliziane Gama, Senadora que o PT Nacional deve muito, certamente mudará os rumos da política no Maranhão.
Tudo que o PT e o Planalto quer é o Governador do PT no Maranhão, com Carlos Brandão no senado, para dá sustenção ao governo de Lula, mas pelo visto nem o PT terá um Governador no Maranhão e nem Carlos Brandão será Senador.
Por isso, a engenharia política lá por cima trabalha Felipe Camarão como Governador, Eliziane Gama uma das Senadora e Braide podendo indicar a outra vaga de Senador, sendo que o vice pode ser o Othelino Neto ou sua indicação.
Se Flávio Dino em 2014, misturou no Maranhão esquerda com direita para Tomar as eleições de Sarney, Felipe Camarão vai ter uma mistura parecida na corrida pelo Palácio dos Leões.
Ninguém se espante se acontecer nas eleições do próximo ano alianças até mais surpreendente do que a de 2014, que levou Flávio Dino e Carlos Brandão ao Governo do Estado, para favorecer as eleições de Camarão.
