Nem Flávio Dino e muito menos Brandão tem parte na indicação de André Fufuca, ao Ministério do Esporte. Fufuquinha se tornou muito cedo um filhote mimado do centrão e com isso galgou espaço na política Nacional até chegar onde chegou com seus méritos.
É compreensível a presença do Governador do Maranhão Carlos Brandão e de Flávio Dino, Ministro da Justiça e Segurança Pública, ambos do PSB, na solenidade de posse, mas todo mundo sabe que Fufuca chega na esplanada dos Ministérios pelas mãos do centrão e para continuar trabalhando para ele e por ele.
O seu padrinho na empreitada é o presidente da Câmara Artur Lira do Progressistas de Alagoas. Ciro Nogueira presidente nacional do Progressistas e Senador pelo Piauí se posiciona contra, mas Fufuca atropela tudo. Se alguém se escandalizou com o orçamento secreto dos tempos de Bolsonaro, o grosso está por vir.
Enquanto Fufuquinha era empossado no Ministério do Esporte, paralelo a isso a Câmara dos Deputados aprovava com urgência nesta quarta-feira (13) o projeto de lei que regula as apostas esportivas no país, além de outros jogos on-line, como cassinos virtuais. A proposta vai taxar as receitas de empresas, os prêmios dos ganhadores e instituir uma outorga inicial para autorizar os sites a funcionarem legalmente. Projeto foi aprovado por votação simbólica e segue para análise do Senado.
O imposto cobrado sobre a arrecadação dos sites será de 18%. Já o valor da outorga inicial para autorização de funcionamento dos sites será de R$30 milhões. Os sites poderão funcionar por 3 anos no Brasil. Os prêmios para pessoas físicas serão taxados em 30%, incluindo o investimento inicial, além dos ganhos.
Você leitor entendeu agora o motivo de o Centrão abriu mão do Ministério do Desenvolvimento Assistência Social, Família e Combate à Fome que ele tentou tomar de Wellington Dias?
Então está mais do que explicado o que levou o Filhote do Centrão a assumir o Ministério do Esporte ou precisa desenhar?