Incitado a manifestar-se no âmbito da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) de N° 0600388-78.2020.6.10.0028, após denuncia feita pela coligação "A Força Que Vem do Povo" que era encabeçada pelo ex-vice-prefeito Antônio Pires, o Ministério Público Eleitoral através do Promotor Gustavo Bueno recomendou a cassação do mandato do atual prefeito de Coelho Neto, Bruno Silva.
Em sua manifestação o MPE anotou, após análise de uma série de fatos comprovados através de vídeos, postagens em blos e redes sociais, além de depoimento de testemunhas, que Bruno Silva, na qualidade de pré-candidato a prefeito de Coelho Neto, cometeu crime de abuso de poder econômico ao realizar doações em período vetado pela legislação eleitoral.
Em determinado ponto o Promotor Eleitoral anotou que "[...]ficou comprovado que o investigado BRUNO SILVA organizou a distribuição dos kits de higiene, com o nítido intuito de promoção pessoal, visando o pleito eleitoral que se avizinhava [...]fato é que, por tudo o que consta nos autos, verifica-se uma quantidade significativa de pessoas atingidas pela ação, se não de maneira direta (com o efetivo recebimento dos kits), de maneira indireta, devido à ampla divulgação da ação e a sua reiterada associação ao nome do investigado e do seu pai, como dito, Ex-Prefeito da cidade[...].
Ao final o MPE apontou que a ação de Bruno Silva configurava desequilíbrio não autorizado pela Legislação em vigor e recomendou a Justiça Eleitoral a cassação do mandato do Prefeito de Coelho Neto.
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