Wagner César
de Almeida participou de um assalto milionário em Bacabal, em 2018, mas foi
solto na última segunda (21), a mando de um desembargador.
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Foto-rede sociais |
Após
determinar a liberdade de Wagner César de Almeida, o desembargador José de
Ribamar Fróz Sobrinho voltou atrás e decidiu que ele deveria retornar à prisão.
No entanto, Wagner fugiu e agora é considerado foragido da Justiça.
Em 2020,
Wagner foi condenado a 58 anos de prisão por envolvimento no roubo ao Banco do
Brasil de Bacabal, em 25 de novembro de 2018, quando foi levado R$ 100 milhões
do banco e um rastro de violência na cidade.
No dia 21 de
junho, no entanto, o desembargador atendeu a um pedido de habeas corpus da
defesa e determinou a prisão domiciliar do criminoso. Os advogados se basearam
em um laudo médico que dizia que Wagner estava doente, apresentando cansaço e
pouco comunicativo na prisão.
Porém, dias
depois, Sobrinho voltou atrás. Na última quinta (24), o desembargador afirmou
em decisão que um ofício da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária
havia chegado até ele, informando sobre “processos criminais em trâmite em
outros estados”, além de um laudo mais atualizado indicando que Wagner tinha
melhorado de saúde.
As novas
informações, segundo o desembargador, o fez revogar a própria decisão e foi
determinada a volta de Wagner César ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em
São Luís. No entanto, como ainda não foi encontrado, atualmente Wagner é
considerado foragido da Justiça.
Crime em
Bacabal foi considerado um ‘Mega Assalto’
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Durante ação em Bacabal os criminosos queimaram veículos — Foto: Erisvaldo Santos/TV Mirante |
De acordo
com a polícia, Wagner César era integrante de um bando especialista em roubo a
bancos. Em novembro de 2018, junto com outros 29 criminosos, foram utilizados
explosivos, armas de grosso calibre e de uso restrito para cometer assaltar o
Banco do Brasil do município de Bacabal. Cerca de R$ 100 milhões foram
levados.
Durante o
assalto, o morador Cleones Borges Araújo foi morto com um tiro de fuzil
nas costas, após passar próximo a uma barreira montada pela quadrilha. Depois
disso, os assaltantes atacaram, com disparos de arma de fogo, a Delegacia
Regional de Bacabal e os veículos foram incendiados.
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Zé de Lessa era a maior carta do “Baralho do Crime” da SSP-BA — Foto: Reprodução/TV Bahia |
Ainda de
acordo com a polícia, o assalto foi comandado por José Francisco Lumes, o ‘Zé
de Lessa’. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, José era
apontado como chefe de uma das facções criminosas mais violentas do estado da
Bahia.
Agora Notícias Brasil.