A terceira
etapa da Operação Pandemia no combate ao furto de energia elétrica aconteceu na
última sexta-feira (14) nas cidades de Caxias e Timon. A operação já passou
pelas cidades de Sucupira do Norte, Zé Doca, Pinheiro, São Vicente Férrer,
Rosário, São José de Ribamar e Chapadinha. A ação é comandada pelo delegado
Paulo Roberto da Superintendência Estadual de Investigações Criminais - SEIC
por meio do Departamento de Defesa de Serviços Delegados – DDSD.
Em Caxias,
um depósito de bebidas, localizado no bairro Trizidela, e duas residências no
bairro Campo Belo foram alvos na operação. Já em Timon, seis imóveis
residenciais dos bairros Parque Alvorada, Júlia Almeida, Bela Vista, Cidade
Nova, Vila do Bec e Centro foram autuados. Os proprietários do estabelecimento
comercial e das residências deverão responder por furto de energia elétrica,
conforme prevê o artigo 155 do Código Penal Brasileiro.
“Na terceira
etapa estivemos nos municípios de Caxias, Timon e cidades vizinhas onde fizemos
várias abordagens que resultaram em três prisões em flagrantes pela prática de
furto de energia mediante fraude”, destacou o delegado Paulo Roberto. A operação
continuará em um segundo momento para identificação e continuidade das
investigações. “A operação foi positiva e com isso acreditamos em termos dado
um sinal a população, principalmente para esses maus consumidores, que estão
tirando proveito desse tipo de prática”, ressaltou.
Só em 2019 a
Equatorial Maranhão verificou irregularidade em mais de 50 mil unidades
consumidoras. Para atender o universo de mais de 2 milhões de clientes em todo
o Maranhão, a empresa compra energia elétrica das Geradoras e faz a distribuição
em todo o Estado. Do total arrecadado cerca de 10% da energia é furtada,
ocasionando perda de faturamento na ordem de R$ 340 milhões por ano, o que
impacta no orçamento para promoção de ações de manutenção, operação, expansão e
modernização do sistema elétrico e, além da arrecadação de impostos (ICMS e
PIS/Cofins) que não foram pagos e poderiam ser revertidos para benefício da
população.
O furto de
energia também compromete a segurança da população e a qualidade da energia que
chega nas residências maranhenses. Outro grave problema apontado pela
Equatorial Maranhão são as ligações elétricas clandestinas realizadas em áreas
de ocupação irregular, popularmente conhecidas por gambiarras. Nos locais em
que existem altos índices de furto de energia, parte desse prejuízo acaba sendo
revertido em aumento de tarifa, onde todos os clientes da concessão pagam pelo
prejuízo causado por esse tipo de crime.
Situações de
suspeita de fraude ou furto de energia elétrica podem ser denunciadas pelo site
da Equatorial Maranhão: www.equatorialenergia.com.br, ou pela Central de
Atendimento 116 (ligação gratuita), sem necessidade de identificação por parte
do denunciante. Depois de registrada a denúncia, a Equatorial Maranhão
encaminhará equipes para as inspeções, conforme prevê a legislação do setor
elétrico.
Assessoria
de Imprensa da Equatorial Maranhão.