(*) João
Melo e Sousa Bentivi (**)
Um bom
esquerdopata deve ter algumas características fundamentais: falador, mentiroso,
especialista em ONG de fachada, assessoria de PN, materialista e desonesto
intelectualmente. Evidente que nem todas as pessoas poderão ter tudo isso ao
mesmo tempo, mas sem essas características, você jamais adquirirá essa posição
de membro da esquerdopatia.
Uma das
táticas dos canastrões é dar títulos infames aos outros, repeti-los como se
fossem verdades, até que você aceite a mentira como algo natural. Hoje, um
exemplo acabado, é denominar o Bolsonaro de nazista. Ou os cretinos não sabem o
que é nazismo (sabem, sim), ou não conhecem o Bolsonaro (conhecem, sim). Dessa
forma, como tanto conhecem o Bozo, como sabem o que é nazismo (inclusive por
praticarem-no), confirma-se: são mentirosos.
Voltemos ao
nazismo, não para defini-lo, mas para uma simples consideração, sobre o
extermínio de inocentes nos campos de concentrações nazistas. O alvo eram os
judeus e, não esqueçamos, judeus, mas cidadãos da Alemanha.
Hitler não
construiu um só campo de concentração no território alemão, e para os que não
estudaram (e falam bobagem demais), a razão é que Hitler jamais poderia
executar um cidadão alemão, dentro da Alemanha. Às vezes a desonestidade
adquire cara de obediência às leis.
Mas no
Brasil há nazistas, ou, pelo menos, condutas assemelhadas e o exemplo acabado é
o uso ou não da hidroxocloroquina.
Tudo
começou, quando os esquerdopatas, no poder em estados e municípios, acolitados
por cientistas de ocasião, médicos irresponsáveis, baseados em falsas
premissas, incluindo a agência chinesa OMS e publicações pseudocientíficas
esquerdistas, tipo The Lancet, demonizaram a droga, usando fraudes de dados,
entre outras coisas.
Aqui no
Brasil, choveram de entidades safadas, incluindo decisões de promotores, juízes
e ministros contra o uso da droga, enquanto isso, os ricos e classe média
usando e os pobres impedidos de fazê-lo, com o exemplo mais marcante, chamado
de safado UIP, que pregava a negação da droga, mais quando dona Lucrécia coçou
o seu fiofó, o filho da puta tomou-a e vivo está, para comprovar que a
hiroxicloroquina salva também cientistas desonestos e oportunistas
ideológicos. O consolo que não o é, é que esse UIP tem ao seu lado, incontáveis
comparsas de mesma safadeza.
Imaginem a cena
de terror, que se repetiu milhares e milhares de vezes, Brasil afora. O simples
e humilde cidadão brasileiro procura um posto de saúde ou similar e esse homem
sabe, claro, que está com os sintomas típicos do covid. A resposta do
profissional é, foi, milhares de vezes: VÁ PARA CASA, FIQUE EM ISOLAMENTO E
TOME PARACETAMOL.
Qual estudo
científico determinou que paracetamol cura covid? Aí, o enredo nem Nelson
Rodrigues seria capaz de fazer. O cara vai definhando, até o momento que será
necessário internação e ventilação por aparelhos. Alguns sobrevivem, milhares
se foram impunemente.
Quem morreu
por não ter usado a hidroxicloroquina, foi morte natural? Morte no seu devido
tempo? Exerceu o seu poder constitucional de autonomia? O profissional da saúde
exerceu o princípio da beneficência? O médico que não prescreveu a
hidroxicloroquina para o humilde e prescreveu para os seus amigos de mesma
classe social, merece aplauso, ou condenação? O médico que não prescreveu
a droga para pessoas humildes e a tomou será um ser humano de respeito, ou
melhor, será mesmo um ser humano?
A proibição
política da hidroxicloroquina é um dos episódios mais nefastos que eu já
assisti em minha longa vida de médico. Fez-me abrir os olhos e ver com
nojo muitos colegas, que eu considerava vestais e, hoje, sou convicto do
tamanho do meu engano.
Algum repto
me diria: você comprova a eficácia no covid? Responderia: não e adiantaria, não
haverá em curto tempo nenhuma droga específica, mas se houver uma só dúvida que
me leve a cura, usarei essa dúvida para a proteção do meu paciente.
Qual o
médico que trabalha com certezas? A dúvida é própria da medicina, o tratar é
uma obrigação e o cuidar uma determinação peremptória. Os médicos que negaram
aos mais humildes o uso da hidroxicloroquina e os governantes que determinaram
essa ignomínia foram piores que os nazistas. Muito piores.
Os nazistas
alemães exterminaram os seus patrícios na Polônia, Bielorússia, Croácia e
Ucrânia os nazistas brasileiros (esquerdopatas, todos) exterminaram aqui mesmo,
nesse solo, que juramos amar e defender.
Será se
serão chamados pela justiça para responderem por isso? Não. A garantia da
impunidade é plena e irretocável. O STF é vigilante em defesa do mal, o
organismo social judiciário impregnado por ideologismos, os meios de
comunicação infestados, uma parte já com uma simpatia demoníaca com o regime
chinês e as universidades absolutamente perdidas ideologicamente.
Porém o
fator mais preponderante para tudo isso ser esquecido é um fato mais grotesco,
mais triste, mais deprimente: esses mortos são pobres, negros,
minorias, vulneráveis. Não têm voz. A esquerda que afirma
defendê-los é a mesma esquerda que usa as estatísticas de seus óbitos, para
tentar solapar e derrubar um governo democraticamente eleito e aumentar o
recebimento de verbas públicas, uma parte previamente acertada para a corrupção.
Em outra
oportunidade, analisarei, à luz do Direito Penal, a matança desses inocentes, e
adianto que é crime hediondo.
Ah, sim, uma
pergunta: quem é mesmo nazista, a esquerda ou Bolsonaro?
Preciso
responder?
Tenho dito.
(*) Médico
otorrinolaringologista, legista, jornalista, advogado, professor universitário,
músico, poeta, escritor e doutor em Administração, pela Universidade Fernando
Pessoa, Porto, Portugal.
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