sábado, maio 23, 2020

NESTE DIA, EM 1498, ERA QUEIMADO NA FOGUEIRA GIROLAMO SAVONAROLA, O HOMEM QUE TENTOU ACABAR COM A RENASCENÇA


Há 522 anos, morria o pregador incendiário, que mandara queimar quadros renascentistas.

Savonarola, por Moretto da Brescia, 1524
Em 23 de maio de 1498, por ordem do papa Alexandre VI, o frei dominicano Girolamo Savonarola ia (morto) à fogueira.
Assim, com um toque de ironia, terminava a carreira de um pregador literalmente incendiário.O campeão das fogueiras das vaidades, em que queimava insubstituíveis obras de arte renascentista — meros produtos da soberba humana, segundo ele. 

Um rebelde moralista

Vindo de uma tradicional família de Ferrara, Itália, Girolamo Savonarola nasceu em 21 de setembro de 1452. Entrou para a Ordem Dominicana em 1474, e logo ficou indignado com a corrupção e os excessos da nobreza e da Igreja na Itália renascentista. No convento, passou a relatar suas ideias em tratados filosóficos, inspirado por Aristóteles e São Tomás de Aquino.
Girolamo Savonarola, por Fra Bartolommeo / Crédito: Wikimedia Commons
Em 1481, foi enviado para pregar em Florença, no centro do Renascimento, onde passou a criticar fortemente a imoralidade da sociedade sob o domínio dos Médici, que mandavam na república desde o início do século 15. Os gastos exorbitantes e as festas suntuosas de Lorenzo de Médici, o Magnífico, despertaram sua ira. O frei estava decidido a combater a corrupção e resgatar o sentido da fé católica, custasse o que custasse. 

No púlpito da igreja de São Marcos, Savonarola profetizava a chegada do juízo final. Os sermões logo passaram a atrair milhares, que se aglomeravam horas antes do início da pregação, ansiosas para ouví-lo condenar o mundo e pregar o Paraíso.

Fogueira das vaidades

Após a morte de Lourenço de Médici, em 1492, Savonarola atingiu seu auge. Expulsou de Florença o sucessor, Pedro de Médici, e se tornou líder da cidade. Em 1494, quando o rei Carlos VIII da França invadiu a Itália e ameaçou atacar Florença, as profecias do frei pareciam se realizar. O desespero fez aumentar ainda mais sua popularidade.
Savonarola escrevendo em reclusão / Crédito: Wikimedia Commons
Savonarola implementou novas regras no convento de São Marcos, obrigando todos os frades a levar uma vida sem luxo e ostentação, e formou a Congregação Toscana, com as cidades de Fiesole e Pisa.

Até então, o frei tinha a indiferença do Vaticano. Mas quando, em 1495, passou a declarar que Carlos VIII seria a salvação da Igreja e que Florença devia se aliar ao monarca francês, o papa Alexandre VI, que se opunha à política francesa, o convocou a explicar a suposta origem divina de suas motivações. Saiu de lá com a ordem de não mais pregar. 

Ignorando o pontífice, Savonarola retomou seu trabalho. Proibiu o jogo, a bebida e as festas, e passou a tentar extinguir o que hoje chamamos de Renascença (o nome só surgiu no século seguinte). Nas fogueiras das vaidades, conduzia a destruição pública de espelhos, acessórios da moda, cosméticos e qualquer objeto que fosse considerado “causador de pecado”, incluindo livros — como Bocaccio e Dante. E obras de arte. E isso foi feito com autorização de alguns desses artistas, como Lorenzo di Credi e ninguém menos que Sandro Botticelli, que renegara seu passado para seguir o frei. Ele é o autor da obra abaixo:

A queda 

Em retaliação, o papa Alexandre VI excomungou Savonarola e desfez a Congregação Toscana, em 1497. A família Médici voltou ao poder e diversos grupos populares se voltaram contra o frei, que perdia sua influência.

Preso e torturado, Savonarola confessou que havia inventado suas visões e profecias. Oficialmente, assim, era um herege. Foi julgado e, junto a seus seguidores Domenico da Pescia e Silvestro Maruffi, condenado à morte. Como padres, lhes foi concedido o direito de serem queimados mortos, não vivos.
A execução de Savonarola e seus seguidores / Crédito: Wikimedia Commons
Em 23 de maio de 1498, os três foram enforcados e, só então, incinerados na Piazza della Signoria, no centro de Florença.

Uma das figuras mais controversas da história do cristianismo, Savonarola foi, nos anos seguintes à sua morte, considerado um santo pelo povo de Florença. Em 1523, Martinho Lutero deu-lhe o título de mártir e precursor do protestantismo. Para outros, principalmente a partir do Iluminismo, não passou de um impostor, louco e fanático medieval, uma figura se movendo na direção oposta do progresso histórico.


Arquimedes Bacelar: o aniversariante da semana!




Nesta quarta-feira, 20 de maio, o jovem prefeito de Afonso Cunha-Maranhão, Arquimedes Bacelar, esteve aniversariando.

A Coluna “Aniversariante da Semana” do Blog do Ezequias Martins deseja vida longa e muitas felicidades, homenageia esta emergente liderança do Leste Maranhense, que vem fazendo uma destacada administração em Afonso Cunha, a sua terra natal.

Arquimedes Bacelar é um jovem afonsocunhense que sempre carregou o sonho de administrar a sua terra e poder fazer uma gestão voltada para a inclusão social, onde a promoção de politica públicas e a melhoria da qualidade de vida se tornasse realidade.
Tudo isso e muito mais é hoje uma realidade em Afonso Cunha. Arquimedes Bacelar um Administrador de Empresa, vocacionado por gestão pública faz uma gestão compartilhada com a sua gente, ouvindo a população.

Ações de combate ao Coronavírus.

O prefeito de Afonso Cunha vem se destacando no trabalho de combate ao novo Coronavírus no município, desde os primeiros momentos. Na linha de frente Arquimedes adotou normas duras nas barreiras sanitárias e exigiu exaustivamente da população que seguisse a risca a quarentena e o isolamento social.

Na tentativa de combater a proliferação da Covid-19 no município, a gestão do prefeito Arquimedes Bacelar adotou desde o início outras  importantes ações no combate a doença dentre elas, uma implacável monitoração aos afonsocunhenses que vão chegando de viagem, no sentido de exigir o cumprimento do isolamento exigido pelas autoridades de saúde.

A preocupação do prefeito de Afonso Cunha com os munícipes quando o assunto é Coronavírus vai mais longe; além das importantes medidas executadas no município Arquimedes Bacelar vem conseguindo importantes investimentos fora para ajudar na luta.

Com o seu prestígio e poder de articulação Arquimedes Bacelar tem conseguido em Brasília e em São Luís importantes investimento que estão chegando para combater o avanço da Pandemia no município. Talvez como presente de aniversário do jovem prefeito trabalhador, os recursos já são realidade e em caráter de urgência o Gestor já agiliza em benefício do seu povo.

Parabéns Arquimedes Bacelar, pelo seu aniversário transcorrido nesta quarta-feira, 20, de maio, e por todo o seu esforço que tem empenhado como prefeito de Afonso Cunha, numa gestão que vem catalogando muitos benefícios para o município.

Políticos maranhenses criticam decisão do ministro Celso de Mello

Pelo menos dois políticos – o senador Roberto Rocha (PSDB) e o deputado estadual Yglesio Moyses (PROS) – tiveram a coragem de criticar a absurda decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, que teria determinado a apreensão do celular do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Roberto Rocha foi critico da decisão do ministro, para o senador a decisão é absurda e afirmou que Celso de Mello vai manchando a sua biografia.
Já o deputado Yglesio foi ainda enfático. Além de ter questionado: “Quem monitora o celular dos Ministros do Supremo?”, o parlamentar, apesar de não gostar de Bolsonaro, afirmou que a decisão seria um acinte para a harmonia entre os poderes.
Yglesio também comentou sobre o polêmico vídeo da reunião ministerial comandada por Bolsonaro. Em uma dessas postagens, o deputado fez um pedido pertinente, que deveria ser feito principalmente ao governador do Maranhão, Flávio Dino, que o foco tem que ser o combate a pandemia e a salvar as vidas dos maranhenses.
O recado foi dado, tomara que o comunista assimile.
É aguardar e conferir.
Blog do Jorge Aragão. 

Marreca Filho propõe plano para reabertura de igrejas…

Deputado federal defende entendimento entre Governo do Estado, prefeituras e lideranças evangélicas e católicas em que se estabeleceria um prazo para a volta de missas e cultos presenciais nos templos


Marreca Filho abriu debate sobre o entendimento para que templos religiosos possam voltar a abrir no Maranhão
O deputado federal Marreca Filho (Patriota) defende que o governador Flávio Dino (PCdoB) e prefeitos retomem o dialogo com padres e pastores para definirem uma data consensual para o retorno dos cultos e missas presenciais no Maranhão.
Marreca entende que as igrejas fazem um trabalho essencial e precisam voltar a funcionar normalmente, mas com as devidas precauções sanitárias.
– Entendo que as igrejas fazem um trabalho essencial, que é cuidar da alma, da mente das pessoas, que em meio a essa pandemia estão desesperadas, com medo. Diante disso, com os devidos cuidados respeitados por todos, é imprescindível que as igrejas voltem a realizar seus cultos e missas – defendeu o parlamentar.
Definição de prazo
Os templos católicos e evangélicos estão sem poder realizar cerimônias desde o início de março, em todo o país
Para Marreca Filho, seria positivo que o governador Flavio Dino dialogasse com as igrejas pra definirem uma data de retomada dos cultos e missas presenciais.
– É necessário esse diálogo. As reuniões religiosas precisam acontecer. Basta ter um compromisso de responsabilidade da parte de todos – explica.
– O que é necessário é que todos os fieis, sejam católicos ou evangélicos, usem de todo cuidado e responsabilidade. Usando mascara, álcool em gel e que pastores e padres evitem as reuniões com grandes aglomerações. É prudente que sejam reduzidos os números de pessoas por missas e cultos pra evitar risco de contagio. O que se resolve aumentando o numero de cultos – alertou Marreca Filho, que é católico e membro da bancada da família na Câmara Federal.
Em todo o Brasil, as igrejas evangélicas e católicas estão sem realizar cultos e missas desde a segunda quinzena de março, como prevenção ao coronavírus.
Blog do Marco D'Eça. 

Direto da Tribuna, com Camila Liz

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BREJO: Importante Projeto de Sâmia Furtado ganha elogios de Olívia Caldas.


A vereadora Sâmia Furtado do município de Brejo-Maranhão protocolou nesta sexta-feira, 22, de maio, um importante projeto que gera benefícios à população brejense.  O projeto garante à população a isenção da taxa de iluminação pública durante o período da Pandemia.

Nenhuma descrição de foto disponível.

“Protocolei hoje, 22 de maio na Câmara Municipal de Brejo o projeto de lei que garante a isenção da taxa de iluminação pública, em razão da pandemia do vírus chinês. Não uso a pandemia para me promover, mais sim para ajudar os Brejenses que precisam. O projeto foi bem visto por todos os vereadores da casa,” comemora a Edil.

 Olívia Caldas, expressiva liderança em Brejo, atenta as movimentações politicas no município elogiou a atitude da ex- companheira de Parlamento. “Excelente projeto, Vereadora Sâmia! O povo de Brejo agradece pelo seu compromisso,” elogiou Olivia Caldas.

Sâmia Furtado é uma vereadora atuante e já está em seu segundo mandato.   A Parlamentar justificou que a “isenção da taxa ajudará as famílias brejenses, que sofrem com o desemprego e as empresas que estão com dificuldades financeiras”. 

Imagens do Facebook de Olivia Caldas. 

Muita gente se chocou ao ouvir de Bolsonaro e ministros palavras ditas no cinema, novelas, partidas de futebol, reuniões de família e até em letras de músicas


Havia uma grande expectativa nesta sexta-feira (22) com a revelação do conteúdo de um vídeo mantido sob análise do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello que seria a gravação da reunião ministerial do dia 22 de abril, na qual, segundo o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro teria manifestado interesse de intervir na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.
Um palavrão diz mais do que mil palavras – Revide - Especial

O que se viu e ouviu quando o tal vídeo passou a ser veiculado foi, na verdade, um festival de palavras desconexas, tiradas de uma reunião sem pauta, onde os participantes demonstram seu caráter informal ao pronunciarem frases quase nunca ditas em reuniões oficiais.


Diante de tudo isso que já foi comentado exaustivamente, as perguntas que ainda não querem calar são sobre as reais intenções da defesa do ex-ministro Moro e do membro da Suprema Corte para trazer isto à tona esse festival de mau gosto. Teria sido vingança por não haver os indícios propagados que incriminariam o presidente e assim deveria-se semear uma nova crise política?

Realmente é tudo tão estranho... e o pior é que a bomba detonada para destruir Bolsonaro, ao que tudo indica, está o fortalecendo mais ainda, pois nela, o que se vê é um presidente defendendo, com palavras rudes, democracia, liberdade de expressão, honestidade, cuidado com os mais pobres etc, mesmo achando, Sua Excelência, que tudo isto pode se resolver, em parte, armando o povo, o que arrepia intelectuais que gostam de mencionar  haver em Cuba um fuzil em cada residência para defender a revolução mas não aceitam isto também nos Estados Unidos, onde o princípio seria o mesmo, muito menos no Brasil, onde só os criminosos podem ter acesso a armas e munições.

Causam surpresa também os comentários de algumas pessoas sobre o nível das palavras, como se isto não fosse comum no Brasil em reuniões fechadas ou em conversas privadas, como os diálogos por telefone dos ex-presidentes Lula e Dilma, em que fica-se sabendo serem os presidentes da Câmara e do Senado "fodidos", a Suprema Corte uma casa rebaixada e para botar ordem nisso só chamando as mulheres de "grelo duro" da militância petista.

Recorda-se ainda que nas primeiras semanas do governo Flávio Dino, lá em janeiro de 2015, quando ainda se vendia a ideia de vingança ao sarneísmo, numa reunião no Convento das Mercês para se definir o que fazer com o acervo ali deixado pelo ex-presidente José Sarney, um dos secretários presentes ao ouvir a sugestão de se criar um memorial às vítimas do regime militar de 1964,  soltou um "puta que pariu" seguido de "uma ideia foda" e a recomendação para se implantar "essa porra". Quanta polidez! Dá até para imaginar o que não sai nas reuniões dessas autoridades cujos conteúdos do povo são escondidos.

Mais surpreendente ainda é ouvir pessoas dizendo que estão com os ouvidos agredidos pelo baixo nível da reunião do presidente e seus ministros, apesar de terem cantado muito e ainda cantarem, bem como terem investido em discos e shows dos Titãs para ouvir "vão se foder porque aqui na face da Terra só tem bicho escroto". E os que sentiam o coração massageado com o romantismo de Cazuza quando dizia "estou com cara de cu lavado"? E quem formou sua ideologia politica de esquerda repetindo a frase de Chico Buarque "joga bosta na Geni"?

Sinceramente, jamais aprovaria uma reunião no nível da revelada pelo vídeo, mas desculpem, nenhum palavrão me surpreendeu por saber esse é o nível da maioria das conversas entre brasileiros em quaisquer lugares. Ou não é assim em partidas de futebol, em encontros de algumas famílias nos fins de semana, nos bate-papos de bar e em outros eventos? Agora se são ofensivas, isto se deve ao ministro Celso de Mello, que se tivesse se chocado também com o baixo nível, jamais deveria compartilhar com o povo brasileiro, ainda mais porque a veiculação está sendo em qualquer horário, estando ou não crianças em frente à TV ou atentas ao que sai no rádio e na internet.

Infelizmente, desde o ano passado, o Brasil não pode ficar uma semana em paz, por isto a pauta da que vai começar já está divulgada. É esperar agora o conteúdo das falas no telefone do presidente, já que o ministro Celso de Mello parece inclinado também a confiscá-lo para periciá-lo e talvez mostrar em que nível se dão os diálogos com familiares, auxiliares e outros chefes de estado.

Enquanto o ministro se movimenta assim, o Bolsonarismo agradece, pois mostra que o presidente continua o mesmo Bozo ou Mito da campanha, portanto vale a pena continuar defendendo-o, e quem quiser um político com punho de seda, palavreado cortês e outros rótulos que escondem práticas que fazem mais mal do que ser um tropeira, a eleição de 2022 está bem ali. E tem muita gente aí refinada: Ciro Gomes, Guilherme Boulos, Lula... além de engomados como João Dória, Luciano Huck, Fernando Haddad...