Em 2017, o
conselho de pastores da Assembleia de Deus, como de praxe, realizou um pleito
interno para a escolha de nomes da congregação religiosa para disputar as
eleições gerais de 2018. Por votação entre os membros da AD, o mais votado para
disputar a vaga de deputado federal foi o Pastor Gildenamyr, que há mais de 15
anos desenvolve um trabalho social na Assembleia de Deus.
Com o
objetivo a ser alcançado, Gildenemyr buscou a melhor legenda para viabilizar
sua candidatura já avalizada pela Assembleia de Deus. Assim, apesar de vários
convites para se filiar a diversos partidos, o pastor acabou por escolher o
PMN.
Com um
trabalho social sólido, Gildenamyr conseguiu mais de 47 mil votos para deputado
sendo eleito. Tal votação, por sinal, representaria vitória nas urnas certa em
outras legendas como o PSL, sigla que ele recebeu convite para disputar o
pleito do ano passo descartando assim a ideia de que o pastor somente foi
eleito devido a votação do deputado Eduardo Braide.
A introdução
é uma demonstração da força social e política do pastor Gildenemyr, que após
saber da impossibilidade de seu partido, o PMN, ter acesso a direitos
partidários devido as cláusulas de desempenho passou a dialogar com lideranças
políticas para escolher seu novo caminho partidário.
Como é
defensor – desde o período da pré-candidatura – de Jair Bolsonaro, o mais
lógico, é que o Pastor Gildenemyr buscasse um partido que seguisse a linha política
do presidente da República.
“Sou um
representante do povo do Maranhão e quero honrar cada voto que recebi com a
confiança de que farei o melhor para toda a população”, disse Gildenemyr.
O fato de
ser aliados do presidente Jair Bolsonaro não reduz a responsabilidade do futuro
deputado com o Maranhão. Segundo ele, apesar de o estado estar sob o comando de
um governo que é adversário político do presidente da República, não há a
possibilidade de Gildenemyr ser oposição ao governador Flávio Dino no que diz
respeito aos benefícios para o estado.
A ideia de
Gildenamyr é trabalhar como um mediador entre o estado e a União para buscar
cada dia mais recursos e obras para o Maranhão. “Não sou adversário do
Maranhão. Sou representante do meu povo e assim, com os contatos que tenho
junto ao Governo Federal – com relações próximas com vários ministros –
pretendo buscar recursos para nosso estado e assim ajudar a todos tornando o
Maranhão um estado justo e desenvolvido”, afirmou o deputado federal.
E com este
trabalho já planejado, que Gildenamyr dará continuidade a sua carreira política
iniciada em 2018 com vitória nas urnas.
A tempo: a
deputada federal e senadora eleita, Eliziane Gama, foi um dos nomes escolhidos
pelos representantes da Assembleia de Deus para disputar uma das vagas da
Assembleis Legislativa. Depois, Gama foi eleita internamente para ser candidata
a deputada federal. E depois senadora. O mesmo aconteceu com Costa Ferreira. O
processo interno da Assembleia de Deus é democrático e possibilita aos seus
membros entrar na vida política para contribuir dentro do poder com as obras
sociais e espirituais que já são feitas pela congregação religiosa.