Em entrevista
exclusiva a O Imparcial, o secretário de Comunicação e Articulação Política do
governo Flávio Dino, Márcio Jerry, arma categoricamente: “Estamos preparados
para vencer. A base é a gestão com imenso repertório de realizações num momento
em que o país atravessa sua mais grave crise econômica”. Ele adianta que o
governador ainda não definiu a data da reforma administrativa, com a
substituição de pelo menos nove auxiliares diretos.
Sobre os
primeiros movimentos de descontentamento esboçado na Assembleia Legislativa,
inclusive por deputados da base aliada, Jerry assegura que o chefe da Casa
Civil, Marcelo Tavares – um dos que se desincompatibilizarão do cargo –, mantém
estreito relacionamento com todos os parlamentares. “As divergências que
aparecem são normais, expressam as tensões pré-eleitorais, mas todas
absolutamente contornáveis. Em síntese, teremos no ano eleitoral a mesma
relação de colaboração e respeito recíprocos”, acredita.
Jerry
abordou, ainda, a polêmica disputa entre deputados aliados de Flávio Dino pela
segunda vaga de candidato ao Senado, entre José Reinaldo (DEM), Eliziane Gama
(PPS), Waldir Maranhão e o petista Márcio Jardim. “É necessário colocar sempre
à frente a agenda da mudança que ocorre no Maranhão, tudo sem desmantelar a
coalizão, formada até agora por 14 partidos”.
OIMPARCIAL
– Quando o governador Flávio Dino deve anunciar a reforma administrativa,
prometida por ele para depois do carnaval, com a saída de pelo menos oito ou
nove auxiliares diretos dele, para disputar as eleições de outubro?
MÁRCIO JERRY
– Ele ainda não definiu o prazo, mas é próximo, dado o calendário eleitoral.
Já estão
definidos
Os nomes
que irão ocupar as respectivas pastas, também dito por Flávio Dino que mais de
90% seriam os adjuntos?
O governador
Flávio Dino ainda não tratou do assunto, muito embora a essa altura certamente
tenha um rascunho geral. Há uma ideia de dar continuidade nas pastas, de
implantar soluções “domésticas”.
Como o
PCdoB está se preparando para a campanha e com quantos candidatos a deputado
estadual e federal?
O PCdoB tem
uma grande responsabilidade na medida em que é o partido que, por ser o do
governador Flávio Dino, lidera a coalizão. Partido muito motivado, presente em
todos os municípios, com uma grande bancada na Assembleia Legislativa que
conta, inclusive, com o presidente da Casa, deputado Othelino Neto. Teremos
cerca de 20 candidatos a estadual e dois a federal. Estamos dando formatação
final ao projeto eleitoral para estadual e federal.
Ano
eleitoral é sinônimo de enfrentamentos entre parlamentares. Como o governo vai
agir para acalmar previsíveis descontentamentos de deputados em razão das ações
nos redutos deles – já esboçados no plenário da Assembleia Legislativa –, e de
prefeitos em relação às ações do governo?
O governo
Flávio Dino tem mantido uma relação muito boa com a base parlamentar. O
secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, mantém estreito relacionamento
com todos. As divergências que aparecem são normais, expressam as tensões
pré-eleitorais, mas todas absolutamente contornáveis. Em síntese, teremos no
ano eleitoral a mesma relação de colaboração e respeito recíprocos.
O senhor,
como pré-candidato a deputado federal, vai continuar na articulação informal do
governo, a exemplo do que tem feito no cargo de secretário?
Presido o
PCdoB estadual, integro a Executiva Nacional do partido e tenho estado à frente
da gestão política do governo nestes três anos. Natural, pois, que eu continue
participando, a partir de abril, mas em outra dimensão.
Há
dificuldade do governador, do qual o senhor é articulador político, em acomodar
sem crise a indicação do segundo nome ao Senado, entre José Reinaldo, Eliziane
Gama, Waldir Maranhão e Márcio Jardim?
Temos um
método bem definido, segundo o qual a decisão deve resultar de entendimentos
entre as forças partidárias. É necessário colocar sempre à frente a agenda da
mudança que ocorre no Maranhão, mantendo a ampla coalizão, construindo
consensos progressivamente e acomodando de forma democrática os justos pleitos
dos que almejam integrar a chapa ao Senado. São todos companheiros e
companheiras comprometidos com as mudanças que ocorrem no Maranhão sob
liderança de Flávio Dino.
Quantos
partidos já estão definidos para compor com o PCdoB na campanha deste ano? É
verdade que já existem 14 legendas incorporadas ao leque de alianças avistas?
Ampliamos a
coalizão de 2014 e, de fato, temos hoje 14 partidos em permanente diálogo e
participando da base do governador Flávio Dino. Além dos partidos, consideramos
sempre muito importante que a aliança “Partido do Maranhão” tenha a presença e
participação dos movimentos sociais. É uma aliança partidária e social,
portanto, de forte inserção em nosso estado.
A
candidatura de Roseana, em sua visão, traz alguma ameaça ao favoritismo de
Flávio Dino, até agora, na disputa do governo? E se surgir outros nomes de
peso, como Roberto Rocha ou Eduardo Braide?
Estamos
preparados para vencer. O governador Flávio Dino faz uma gestão que possui um
imenso repertório de grandes realizações num momento em que o país atravessa
sua mais grave crise econômica. Flávio Dino vem confirmando como governador a
imensa capacidade já demonstrada em todos os espaços que atuou. Em meio a tanta
crise, um governo marcado pela honestidade, transparência, prioridade aos que
mais precisam e muito trabalho; um governo que os maranhenses aprovam e por
isso mesmo, tenho plena convicção, reelegerão para o Maranhão continuar no rumo
certo sob liderança deste grande líder Flávio Dino.
(De O
Imparcial e blog do Marrapá)